Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Campos, Fernanda de Paula Assis
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Orientador(a): |
Weiss, Denise Barros
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Banca de defesa: |
Paes, Cristiane Cataldi dos Santos
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Sigiliano, Natália Sathler
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Mestrado Profissional em Letras (ProfLetras)
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Departamento: |
Faculdade de Letras
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/7014
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Resumo: |
A presente pesquisa objetiva propor atividades que desenvolvam a capacidade argumentativa dos estudantes habilitando-os para o uso consciente dos tipos de argumentos. Ela foi feita com base em dados obtidos nas atividades desenvolvidas em uma turma do 8o ano do Ensino Fundamental, da E. E. Adalgisa de Paula Duque, em Lima Duarte (MG). Buscamos apoio nas seguintes fontes: Breton (1999), Fiorin (2006), Marcuschi (2008), Bakhtin (2000) (teoria dos gêneros), Lévy (1996) (tecnologia na educação), Caderno Pontos de Vista da Olimpíada de Língua Portuguesa (2014) e os Parâmetros Curriculares Nacionais(1998). Como metodologia, empregamos a pesquisa-ação. O projeto na escola foi feito a partir de uma sequência de atividades de cunho interdisciplinar, que incluiu o trabalho com Matemática e Ciências, e teve como tema “proibição de guloseimas na escola”, escolhido pelos próprios alunos. As estratégias de trabalho enfocaram o protagonismo do estudante, pois as decisões foram tomadas a partir da sua participação – o que já é uma estratégia argumentativa. O Facebook, a partir da constituição de um grupo fechado em que interagiram os alunos e a professora, foi utilizado para que os estudantes pudessem argumentar sobre o tema de maneira mais livre e para que eles aprendessem a se expressar em lugar público – rede social. O projeto culminou com a elaboração de uma carta aberta coletiva, com o tema anteriormente citado, que foi divulgada pelos alunos nas demais escolas do município e no jornal local LD & CIA. A pesquisa foi aplicada no primeiro semestre de 2017. Durante a intervenção, foram produzidos textos que se tornaram objeto de análise para verificar o desenvolvimento da capacidade de argumentação dos alunos. A partir dos resultados, observamos maior conscientização dos discentes sobre o modo de se comportar em discussões, mudança na maneira de como interagir entre si e com a professora, uso de argumentos mais persuasivos e pautados em dados e pesquisas, ou seja, uso dos tipos de argumentos. |