Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Gomes, Marinna
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Orientador(a): |
Santos, Marcelo de Oliveira
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Banca de defesa: |
Alvarez, María Alejandra
,
Gameiro, Jacy
,
Quellis, Leonardo Ramos
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Ciências Biológicas: Imunologia e Doenças Infecto-Parasitárias/Genética e Biotecnologia
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Departamento: |
ICB – Instituto de Ciências Biológicas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/6825
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Resumo: |
Acidentes ofídicos representam um grave problema de saúde pública devido a sua alta incidência e a gravidade dos seus efeitos. No Brasil, o gênero Bothrops é responsável por 85% dos casos de acidentes. A principal forma de tratamento para tais acidentes é feita através da soroterapia, utilizando-se anticorpos eqüinos, porém os mesmos não são capazes de neutralizar os efeitos sistêmicos do envenenamento e podem causar reações adversas. Uma nova perspectiva para o tratamento de acidentes ofídicos é a utilização de anticorpos recombinantes, mais precisamente a porção scFv. O fragmento scFvBap1 é oriundo de um anticorpo monoclonal, produzido em Escherichia coli foi capaz de neutralizar os efeitos hemorrágicos do envenenamento. Atualmente as plantas vêm sendo amplamente utilizadas na produção de proteínas recombinantes de interesse farmacêutico. Neste estudo, objetivou-se a expressão do fragmento scFv em Nicotiana benthamiana, a fim de avaliar seu potencial para ser utilizado como soro antiofídico. Foram avaliadas a expressão transiente do fragmento scFvBap1 em folhas de N. benthamiana, bem como a expressão estável na mesma planta. Os fragmentos produzidos foram capazes de reconhecer e neutralizar as toxinas BaP1 de B. asper, BnP1 de B. newidae e ATX de B. atrox, demonstrando seu potencial para ser utilizado na terapia contra envenenamentos ofídicos. O sistema de produção estável apresentou-se maior rendimento de proteínas (270 μg/g) quando comparado ao sistema de produção transiente (43 μg/g). Por fim, o sistema mostrou-se uma ótima alternativa para produção do fragmento de anticorpo quando comparado ao sistema bacteriano. |