Narrativas do “maior partido do país” entre 2013 e 2017: uma análise das propagandas do (p)mdb sobre si e sobre o brasil em diferentes contextos políticos.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Espindola, Manoel Assad lattes
Orientador(a): Leal, Paulo Roberto Figueira lattes
Banca de defesa: Oliveira, Luiz Ademir de lattes, Brinati, Francisco Ângelo lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Comunicação
Departamento: Faculdade de Comunicação Social
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/11609
Resumo: O Brasil passou, num curto espaço de tempo, por mudanças contextuais consideráveis no campo da política. Da reafirmação da parceria entre o PT e PMDB em 2014 - passando pela reeleição apertada da chapa Dilma/Temer, o início conturbado do segundo mandato, o rompimento oficial do PMDB com o Governo Dilma - até o impeachment da presidente e novo governo do PMDB. O partido que se autodenomina o maior do país protagonizou a maior parte desses momentos de mudança e a mídia foi um dos palcos desse protagonismo. Buscou-se, com essa pesquisa, compreender quais as estratégias narrativas foram apresentadas pelo PMDB em suas Propagandas Partidárias Gratuitas (extintas a partir do dia 1º de janeiro de 2018 pela Lei Federal 13.487/17) em diferentes momentos da política nacional. Partiu-se do princípio de que o partido mudou sua maneira de representar o Brasil, a si mesmo, seus aliados e inimigos de acordo com cada contexto e esse é uma das principais percepções dessa dissertação. Dessa maneira, observou-se quais foram os discursos adotados pelo partido para se manter no poder mesmo com tantas mudanças no cenário político. Além disso, esse trabalho elucidou quais as temáticas o PMDB priorizou ao longo do período recortado (2013 a 2017), passando pela eleição da chapa Dilma/Temer, o impedimento da presidente do PT, o governo do PMDB e as novas eleições. Observou-se também a forma como o partido trabalhou a sua imagem e a coerência com seu programa partidário e, por fim, como abordou a aliança e rompimento com a ex-presidente Dilma. Para realização desse trabalho buscou-se aportes na análise de conteúdo de Bardin (2011). Essa escolha foi feita porque essa metodologia se aplica a discursos diversos e é perfeitamente adaptável à diferentes formas de comunicação, sejam quais forem sua natureza.