Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Fajardo, Hugo Vieira
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Orientador(a): |
D'ávila, Sthefane
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Banca de defesa: |
Vasconcelos, Eveline Gomes
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Ciências Biológicas: Comportamento e Biologia Animal
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Departamento: |
ICB – Instituto de Ciências Biológicas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/2477
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Resumo: |
A toxoplasmose é uma zoonose mundialmente disseminada causada pelo protozoário intracelular obrigatório Toxoplasma gondii. Os felídeos são os únicos hospedeiros definitivos, pois neles ocorre a reprodução sexuada e eliminação de oocistos pelas fezes, enquanto que o homem, outros mamíferos e as aves são hospedeiros intermediários e não possuem esta característica, transmitindo a doença por via congênita ou principalmente quando sua carne é ingerida na alimentação por outros animais. O hábito alimentar do brasileiro e a grande importância econômica do país no cenário internacional da pecuária bovina de corte, objetivaram este trabalho a realizar um estudo soroepidemiológico da toxoplasmose bovina na Zona da Mata Mineira e detecção dos fatores de risco de infecção e disseminação do parasito entre os bovinos criados para o abate. Para isso, foram coletadas 1200 amostras de sangue de bovinos para análise sorológica, utilizando-se a técnica de reação de imunofluorescência indireta (RIFI); também foi feita uma visita às propriedades rurais de onde provinham estes animais abatidos, e realizado um questionário epidemiológico com os produtores rurais destes estabelecimentos, com perguntas que esclareciam algumas dúvidas sobre o manejo e condições sanitárias das propriedades em questão que poderiam influenciar e servir como fatores de risco no ciclo deste parasito. Encontramos uma prevalência de 2,68% de animais positivos analisados para anticorpos anti-T.gondii da classe IgG, e com relação aos fatores de risco, os que envolvem a atuação de um médico veterinário na criação, sinais clínicos da doença e presença de felinos nas propriedades obtiveram um destaque nos resultados encontrados como fatores com consideráveis níveis de significância estatística e correlação positiva com a soropositividade dos animais. |