Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Veiga, Isabela Rodrigues
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Orientador(a): |
Lopes, Boanerges
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Banca de defesa: |
Coutinho, Iluska Maria da Silva
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Duarte, Jorge Antônio Menna
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Comunicação
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Departamento: |
Faculdade de Comunicação Social
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/3380
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Resumo: |
No contexto da contemporaneidade, em que os meios de comunicação exercem importante papel de mediação para bilhões de cidadãos mundo afora, muito se questiona acerca de seus reflexos na construção, consolidação ou transformação das identidades individuais e coletivas. Afinal, qual o impacto que os media, enquanto sistemas de representação, exercem sobre o processo identitário? Mais especificamente, de que modo a imagem pública de uma instituição impacta o modo como seus próprios membros a reconhecem e se reconhecem? É este questionamento que o presente trabalho apresenta. Constituem-se, portanto, como objetos de pesquisa, por um lado, as coberturas jornalísticas de operações da Polícia Federal (PF) feitas pelos jornais O Globo, Folha de S. Paulo e Tribuna de Minas; por outro, os reflexos dessas coberturas sobre a identidade dos próprios policiais federais. A partir da análise (de conteúdo e de discurso) do material noticioso sobre a atuação da PF em cinco operações, aponta-se que o órgão policial é representado como uma instituição heróica e justiceira, focada no combate à corrupção. Anuncia-se a PF como a garantidora da ordem pública, dos bens da união e, ao mesmo tempo, a instituição que está quebrando o paradigma da impunidade de ricos e poderosos. Com base nas entrevistas realizadas com policiais federais, constata-se que os discursos apresentados pelos membros da instituição são similares aos da mídia. Os policiais se entendem pertencentes a uma organização que está moralizando o Brasil, colocando atrás das grades pessoas antes consideradas intocáveis. |