A dedução metafísica das categorias e a relação entre o conhecimento discursivo e o conhecimento pré discursivo na crítica da razão pura.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Lima, Pablo Giorgio Costa de Sousa lattes
Orientador(a): Coelho, Humberto Schubert lattes
Banca de defesa: Dreher, Luís Henrique lattes, Cunha, Bruno lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Filosofia
Departamento: ICH – Instituto de Ciências Humanas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/11735
Resumo: Neste trabalho pretendemos demonstrar que a seção denominada Dedução Metafísica da Crítica da Razão Pura contém um material imprescindível para a epistemologia kantiana, na qual Kant estabelece a tarefa de encontrar as categorias que, segundo ele, devem constituir elementos fundamentais do conhecimento humano. Procuraremos demonstrar que a importância da referida seção só pode ser evidenciada levando-se em consideração a seção ulterior intitulada Dedução Transcendental, na medida em que entendemos que a necessidade no estabelecimento das categorias só pode ser realmente estabelecida posteriormente à Dedução Metafísica, onde o relacionamento entre as categorias e as formas sensíveis é realmente demonstrado. Argumentaremos, por exemplo, que a síntese, a qual permeia todos os processos cognitivos do primeiro ao último, só é realmente apresentada, em meio a expressivas dificuldades, na dedução subjetiva das categorias, onde a síntese objetiva é estabelecida de acordo com as fontes subjetivas do entendimento, da imaginação e da sensibilidade. Por fim, procuraremos esclarecer, em especial no terceiro capítulo, como o pensamento discursivo e o pensamento pré discursivo estão relacionados de acordo com a unidade sintética dos fenômenos de acordo com conceitos, ou seja, com a mesma unidade que forma a experiência e que também está presente no julgamento conceitual de objetos.