Análise eletromiográfica dos músculos bíceps braquial e reto femoral de portadoras de diabetes do tipo 2 durante contração estática voluntária máxima

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Castro, Antônio Paulo André de lattes
Orientador(a): Novo Júnior, José Marques lattes
Banca de defesa: Sacco, Isabel de Camargo Neves lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Educação Física
Departamento: Faculdade de Educação Física
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/1642
Resumo: A investigação das propriedades eletrofisiológicas do sistema neuromuscular (SN) durante o processo de modulação da força muscular tem sido objeto de estudos em diversas áreas. Entre as técnicas empregadas com esta finalidade encontra-se a eletromiografia de superfície (sEMG). Em meio às condições patológicas potencialmente capazes de provocar alterações nas propriedades teciduais e fisiológicas do SN, e, consequentemente, nas propriedades eletrofisiológicas durante o processo de modulação da força, destaca-se o diabetes mellitus do tipo 2 (DM2). O objetivo do presente estudo foi investigar, através dos valores de frequência mediana (FMed) e de distribuição de potência por faixas (DPF) da densidade espectral de potência, as propriedades eletromiográficas dos músculos bíceps braquial (BB) e reto femoral (RF) de portadoras de DM2 com tempo de diagnóstico <5 anos, durante contração estática voluntária máxima (CEVM). Participaram do presente estudo seis pacientes DM2 (GDM2) e seis não diabéticas (GC), sedentárias, com idade e IMC semelhantes. Não foram observadas diferenças significativas para os valores de força durante a flexão do antebraço (21,3 ± 5,0 vs 22,9 ± 3,6 kgf) e a extensão da joelho (45,9 ± 14,5 vs 57,6 ± 15,3 kgf) entre o GDM2 e GC. No entanto, observou-se diferenças significativas para os valores de FMed (125,73 ± 14,9 Hz vs 158,17 ± 24,7 Hz para o sinal eletromiográfico do BB e 126,02 ± 8,1 Hz vs 148,18 ± 13,0 Hz para o sinal do RF, GDM2 e GC, respectivamente). Na investigação da DPF, diferenças significativas para a faixa de frequência entre 101 e 110 Hz do sinal eletromiográfico do BB e nas faixas entre 81 e 90 Hz e entre 91 e 100 Hz do sinal eletromiográfico do RF foram encontradas. Apesar de ainda não terem sido evidenciado comprometimentos estatisticamente significativos para os valores de força, diferenças significativas foram encontradas para os valores de FMed e DPF entre os grupo avaliados. Tais diferenças podem estar associadas, em parte, ao aumento da duração dos potenciais de ação das unidades motoras e o comprometimento na ativação de unidades motoras ativadas em faixas de frequência superiores.