Os cadáveres dos pântanos um estudo sobre a presença dos mortos na obra de Carl Gustav Jung

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Vaz, Wagner de Menezes lattes
Orientador(a): Caropreso, Fátima Siqueira lattes
Banca de defesa: Resende, Pedro Henrique Costa de lattes, Bonfatti, Paulo Ferreira lattes, Hortegas, Mônica Giraldo lattes
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Psicologia
Departamento: ICH – Instituto de Ciências Humanas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://doi.org/10.34019/ufjf/te/2023/00132
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/16286
Resumo: Este estudo tem o objetivo de conhecer a experiência de Carl Gustav Jung com os mortos e a sua relação com a construção da psicologia analítica, em que pese a força de sua representatividade na psique através do reconhecimento da dualidade constitucional humana expressa pela transitoriedade do corpo e pela imortalidade da alma. A tese está organizada em quatro capítulos de tal forma a contemplar a fértil articulação do saber psicológico com os estudos espiritualistas, atitude essa enriquecedora na direção do aprofundamento dos estudos da psique. O primeiro capítulo apresenta o contato dos mortos com Jung tendo como pano de fundo o mais arcaico no homem e o reino subterrâneo do Hades. O segundo capítulo estuda o substrato coletivo da experiência pessoal de Jung com os mortos, articulando-o com as experiências mediúnicas de três mulheres notáveis de seu tempo. O terceiro capítulo traz a alquimia enquanto tradição arcana depositária de uma das mais expressivas riquezas imagéticas em articulação com o sofrimento humano simbolizado pelos temas reivindicatórios dos mortos de Jerusalém. E o último capítulo, discute os mortos como arautos provenientes de um mundo antigo e que vem lembrar ao homem contemporâneo a sua imortalidade psíquica. Conclui que a psicologia analítica é um elo potente que, sem deixar o rigor dos seus fundamentos, atualiza a antiga proposta mística do homem que vive na matéria, da matéria, mas para Deus.