Os cadáveres dos pântanos um estudo sobre a presença dos mortos na obra de Carl Gustav Jung
Ano de defesa: | 2023 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Psicologia
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Departamento: |
ICH – Instituto de Ciências Humanas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | https://doi.org/10.34019/ufjf/te/2023/00132 https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/16286 |
Resumo: | Este estudo tem o objetivo de conhecer a experiência de Carl Gustav Jung com os mortos e a sua relação com a construção da psicologia analítica, em que pese a força de sua representatividade na psique através do reconhecimento da dualidade constitucional humana expressa pela transitoriedade do corpo e pela imortalidade da alma. A tese está organizada em quatro capítulos de tal forma a contemplar a fértil articulação do saber psicológico com os estudos espiritualistas, atitude essa enriquecedora na direção do aprofundamento dos estudos da psique. O primeiro capítulo apresenta o contato dos mortos com Jung tendo como pano de fundo o mais arcaico no homem e o reino subterrâneo do Hades. O segundo capítulo estuda o substrato coletivo da experiência pessoal de Jung com os mortos, articulando-o com as experiências mediúnicas de três mulheres notáveis de seu tempo. O terceiro capítulo traz a alquimia enquanto tradição arcana depositária de uma das mais expressivas riquezas imagéticas em articulação com o sofrimento humano simbolizado pelos temas reivindicatórios dos mortos de Jerusalém. E o último capítulo, discute os mortos como arautos provenientes de um mundo antigo e que vem lembrar ao homem contemporâneo a sua imortalidade psíquica. Conclui que a psicologia analítica é um elo potente que, sem deixar o rigor dos seus fundamentos, atualiza a antiga proposta mística do homem que vive na matéria, da matéria, mas para Deus. |