Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Silva, Edilza Rodrigues Campêlo da |
Orientador(a): |
Kirchner, Renato |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
PUC-Campinas
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.sis.puc-campinas.edu.br/xmlui/handle/123456789/14840
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Resumo: |
O objetivo do presente trabalho é, a partir do pensamento de Carl Gustav Jung (1875- 1961), fundador da Psicologia Analítica, compreender a relação entre fenômeno religioso e fenômeno psíquico. Para tanto, valemo-nos do arcabouço teórico do referido autor elencando os conceitos de energia psíquica, inconsciente pessoal, inconsciente coletivo, arquétipos, tipos psicológicos e processo de individuação. No que tange ao fenômeno religioso, recorremos a experiências vivenciadas por Jung em épocas e locais distintos, tais como: os árabes no deserto do Saara na África do Norte, os nativos do monte Elgon na África Ocidental, os índios pueblos no Novo México, o hinduísmo e o budismo na Índia, e o cristianismo na Europa, evidenciando como este fenômeno encontra-se presente nas mais diversas representações culturais e, como o indivíduo dele se apropria. A Psicologia Analítica de Jung e a ênfase que esta atribui ao religioso aponta que este fenômeno se apresenta de acordo com a função psíquica envolvida, por isso, ressalta a importância em observar todas as formas de religião. Os tipos introversão e extroversão; e as funções, pensamento, sentimento, percepção e intuição, configuram a dinâmica arquetípica na experiência e atitude religiosa e psíquica. Em seu trajeto, Jung interessou-se pela psicologia das experiências religiosas do indivíduo, experiências que culminam no processo de individuação ou na totalidade psíquica. Apropriamos-nos da experiência religiosa do Apóstolo Paulo, a fim de representar este processo, a partir de uma experiência individual. Desse modo, esta pesquisa pretende compreender o fenômeno religioso a partir dos relatos de experiências com o transcendente. O transcendente no imanente é o que estabelece a linguagem possível entre o ser humano e algo que está para além dele mesmo. Esta linguagem acontece por meio dos símbolos religiosos arquetípicos do inconsciente coletivo, sendo que, a função da alma, enquanto função psíquica, é tornar conscientes esses símbolos inconscientes. |