Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Godoy, Daniela Ferro de
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Orientador(a): |
Andriolo, Artur
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Banca de defesa: |
Monteiro Filho, Emygdio Leite de Araujo
,
Barreto, Andre Silva
,
Mendonça, Jocemar Tomasino
,
Fukuda, Marcelo Veronesi
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Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Ecologia
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Departamento: |
ICB – Instituto de Ciências Biológicas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/3147
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Resumo: |
A modelagem pode ser utilizada para determinar a distribuição de uma determinada espécie em uma área. Deste modo, pode auxiliar na conservação de espécies ameaçadas. Neste estudo, modelos foram utilizados para avaliar a influência do habitat, do tipo de presas capturadas por pescadores artesanais e do Valo Grande sobre a presença do boto-cinza na região do Complexo Estuarino Lagunar de Cananéia. Os dados foram coletados entre janeiro de 2012 a novembro de 2014, durante três 3 saídas de campo por estação do ano. Estas saídas de campo foram realizadas em quatro setores pré-definidos, que foram percorridos em transecções lineares. O setor II foi o de maior ocorrência de botos, provavelmente pela proximidade com o oceano adjacente. A distribuição entre os setores foi mais homogênea nas estações mais frias, onde os valores das variáveis ambientais são mais estáveis. Os maiores agrupamentos de animais também foram encontrados no inverno. Os botos foram avistados em diversos valores das variáveis ambientais analisadas. No entanto, as maiores ocorrências foram registradas em águas mais turvas; profundidades maiores que 10 metros; salinidade acima de 10 ppm; e águas mais frias e nas marés de sizígias. A presença do cerco-fixo no estuário também influenciou positivamente a ocorrência dos botos, que utilizam essa armadilha de pesca como barreira, minimizando a fuga das suas presas. A tainha foi a categoria de peixe que teve a maior associação com a presença dos botos, seguida pela guaivira e prejereba. Já o parati e o camarão estuarino apresentaram uma influência negativa com a presença do boto. O modelo preditivo do Valo Grande mostrou que a descarga de água doce influencia de maneira negativa na presença dos botos. Pelo exposto, fica claro que os botos-cinza apresentaram uma distribuição heterogênea dentro do estuário estudado e as áreas de maior concentração merecem maior atenção na elaboração de estratégias de conservação. |