Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Porcino, Gabriane Nascimento
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Orientador(a): |
Vasconcelos, Eveline Gomes
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Banca de defesa: |
Santos, Emília Maricato Pedro dos
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Faria-Pinto, Priscila de
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso embargado |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Ciências Biológicas: Imunologia e Doenças Infecto-Parasitárias/Genética e Biotecnologia
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Departamento: |
ICB – Instituto de Ciências Biológicas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/10883
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Resumo: |
Uma atividade NTPDásica foi previamente caracterizada em formas promastigotas de L. (V.) braziliensis (Lb). Neste trabalho, sua localização ultraestrutural foi obtida por técnicas de citoquímica, usando um microscópio eletrônico JEM-1011. A atividade enzimática foi encontrada distribuída como um depósito de fosfato de cério eletrodenso na superfície da membrana plasmática, membrana mitocondrial, cinetoplasto, bolsa flagelar e flagelo de Lb, quando foram incubados em meio de reação padrão com ATP, ADP ou GDP, e na presença de inibidores clássicos de ATPases, fosfatase e nucleotidase. Um polipeptídio originado do domínio B conservado da apirase de batata, homólogo ao domínio B da isoforma NTPDase 1 de Lb, foi então obtido como um polipeptídio com cauda de hexahistidina (r-potDomínio B), o qual foi inoculado em camundongos BALB/c. Anticorpos policlonais anti-r-potDomínio B, quando imobilizados em Proteína A-Sepharose, imunoprecipitaram 43-46% das atividades ATPásica e ADPásica de preparação de Lb. Por ―Western blots‖, o soro imune reconheceu banda de 48 kDa na preparação de Lb e no complexo imunoprecipitado, confirmando a identidade da isoforma NTPDase 1. Amostras de soros de pacientes com leishmaniose cutânea (ACL) foram testados em ELISA, usando r-potDomínio B como antígeno. A reatividade de anticorpos IgG1 (0,077 0,059) ou IgG3 (0,020 0,024) de pacientes com ACL foi significativamente (P < 0,05) maior quando comparado ao controle (IgG1, 0,047 0,029, ponto de corte, 0,105; IgG3, 0,010 0.009, ponto de corte, 0,029), e 9-10 (30-33%) dos 30 pacientes foram soropositivos para r-potDomínio B. A reatividade de anticorpos IgG2 (0,054 0,064; 17% de soropositividade, 5/30) ou IgG4 (0,077 0,031; 23% de soropositividade, 7/30) de pacientes com ACL foi similar ao controle (IgG2, 0,050 0,021, ponto de corte, 0,092; IgG4, 0,059 0,023, ponto de corte, 0,105). Estes resultados sugeriram que o domínio B (r82-121) da NTPDase 1 de L. (V.) braziliensis está potencialmente envolvido na resposta imune do hospedeiro. Em estudo ultraestrutural e imunocitoquímico, os anticorpos policlonais anti-r-potDomínio B identificaram a isoforma NTPDase 1 na superfície do parasito e, também, na membrana mitocondrial, cinetoplasto, bolsa flagelar e flagelo. Estes resultados sugeriram que a atividade fosfohidrolítica da NTPDase 1 do parasito está possivelmente associada à recuperação de nutrientes e/ou a mecanismo protetor contra o organismo hospedeiro sob condições que envolvam nucleotídeos. Adicionalmente, anticorpos policlonais anti-r-potDomínio B (A) inibiram 22-72% das atividades ATPásica e ADPásica da preparação total de Lb; e (B) após inativação do sistema complemento, e usados em ensaios de proliferação celular pelo método MTT, inibiram significativamente 42% do aumento de promastigotas após 24 h de incubação, quando comparado à cultura na ausência de soro, ou na presença de soro de camundongo ou coelho saudável. Estes resultados sugerem que o domínio B (r82-121) da NTPDase 1 de L. (V.) braziliensis é um novo alvo terapêutico. O polipeptídio recombinante r-potDomínio B e anticorpos produzidos contra ele poderão ser úteis em estudos desta proteína do parasito e da leishmaniose cutânea. |