Efeito da inclinação de incisivos inferiores sobre a crista óssea interproximal de indivíduos submetidos ao tratamento ortodôntico

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Werneck, Carolina de Sá lattes
Orientador(a): Campos, Marcio José da Silva lattes
Banca de defesa: Vitral, Robert Willer Farinazzo lattes, Mota Júnior, Sergio Luiz da lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Clínica Odontológica
Departamento: Faculdade de Odontologia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/12174
Resumo: Inclinações nos incisivos inferiores podem ser realizadas ortodonticamente para obter melhores resultados estéticos ou para camuflar um problema esquelético. Entretanto, quando a movimentação dentária vestíbulo-lingual ocorre para além dos limites adaptativos do osso, é associada ao aparecimento de problemas periodontais após o tratamento. Objetivo: Este trabalho teve por objetivo avaliar os efeitos da inclinação vestíbulo-lingual natural e ortodonticamente induzida dos incisivos inferiores sobre a crista óssea interproximal (COI) ao final tratamento ortodôntico. Material e Métodos: Foi realizada uma análise retrospectiva de radiografias cefalométricas e periapicais obtidas das documentações ortodônticas iniciais (T0) e finais (T1) de 60 indivíduos tratados ortodonticamente. Foram mensurados a inclinação dos incisivos inferiores em relação ao plano mandibular (IMPA), a espessura do processo alveolar e da sínfise mandibular e a altura da crista óssea interproximal. Resultados: Não houve alteração significativa do IMPA durante o tratamento na amostra avaliada. Os homens apresentaram a sínfise mandibular significativamente mais espessa que as mulheres. Uma redução significativa foi observada na espessura do processo alveolar e na altura da COI em toda a amostra. A idade apresentou uma correlação positiva significativa com a alteração da altura da COI. O IMPA, embora não tenha apresentado correlação direta com a alteração da COI durante o tratamento, esteve correlacionado de forma indireta quando avaliado em conjunto com outras variáveis. Conclusão: O IMPA não esteve diretamente relacionado com a alteração da altura da COI. O IMPA, a espessura do processo alveolar e da sínfise mandibular, em conjunto, estiveram relacionados com a alteração da altura da COI.