Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Balbino, Selmara de Castro
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Orientador(a): |
Menegat, Elizete Maria
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Banca de defesa: |
Rodrigues, Mônica Aparecida Grossi
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Barreto, Ana Claudia de Jesus
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Serviço Social
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Departamento: |
Faculdade de Serviço Social
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/18096
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Resumo: |
Nesta dissertação, consideramos que as raízes do racismo e da escravização da população negra encontram-se indissociavelmente ligadas ao colonialismo e à expansão do capitalismo no século XVI. A divisão racial entre brancos e negros, entre supostamente superiores e supostamente inferiores, fundou, na modernidade, uma “forma de poder da colonialidade”. (QUIJANO, 2005, p. 118). Desde então, no Brasil, a população negra foi subordinada a formas de opressão e miséria que, em vários momentos, colocaram em risco sua sobrevivência. Neste sentido, o objeto deste estudo é o protagonismo das mulheres negras em associações, mobilizações e redes de solidariedade constituídas como formas de resistência da população negra, em distintos momentos da história. Para este estudo, optamos pelo recorte do protagonismo das mulheres negras nas irmandades religiosas durante a escravidão, na formação de redes de sobrevivência no período pós abolição e, com maior profundidade de dados, nas mobilizações de moradores do bairro Santa Cândida, nos anos 1980. |