Sentidos da pessoa idosa que vivencia o adoecimento por câncer

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Campos, Paloma Coutinho lattes
Orientador(a): Melo, Maria Carmen Simões Cardoso de lattes
Banca de defesa: Souza, Ivis Emília de Oliveira lattes, Bara, Vânia Maria Freitas lattes, Moreira, Marléa Chagas lattes, Amorim, Thaís Vasconselos lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Enfermagem
Departamento: Faculdade de Enfermagem
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/5843
Resumo: O câncer é um grave problema de saúde pública no Brasil e no mundo, por sua alta incidência, mortalidade e por comprometer a saúde e a qualidade de vida do ser humano. Este estudo se propôs a responder à questão norteadora: como a pessoa idosa vivencia o adoecimento por câncer? Objetivou-se desvelar os sentidos da pessoa idosa que vivencia o adoecimento por câncer. A pesquisa, de natureza qualitativa, foi norteada pela Fenomenologia, alicerçada no pensamento teórico-filosófico e metodológico de Martin Heidegger. Participaram deste estudo, quatorze pessoas idosas, entrevistadas em encontros mediados pela empatia e redução de pressupostos, ocorridos entre os meses de novembro de 2016 e abril de 2017. A compreensão vaga e mediana permitiu a elaboração do fio condutor de análise. A hermenêutica possibilitou a interpretação do ser-pessoa-idosa-que-vivencia-o-adoecimento-por-câncer que se depara com a verdade, tornando-se um ser-descobridor. O temor é vivenciado pelas pessoas idosas, nas suas diferentes formas do pavor, horror e terror. Revela-se no modo do falatório, ao tomar aquilo que é do outro como seu. Mostra-se como um ser lançado no mundo, aberto às possibilidades de ser-em e ser-com, valendo-se da ocupação e preocupação. A partir dos sentidos desvelados nessa pesquisa, evidencia-se a importância de se discutir modos de cuidado autêntico à pessoa idosa que vivencia o câncer. O cuidado, como essência da Enfermagem, implica em desenvolver a sensibilidade de olhar o ser em sua fragilidade que necessita de cuidados para sua esfera existencial e não somente para seu corpo físico.