Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Serrano, Laís de Vasconcellos
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Orientador(a): |
Melo, Maria Carmen Simões Cardoso de
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Banca de defesa: |
Souza, Ivis Emilia de Oliveira
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Salimena, Anna Maria de Oliveira
,
Moreira, Marléa Chagas
,
Alves, Marcelo da Silva
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Enfermagem
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Departamento: |
Faculdade de Enfermagem
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/392
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Resumo: |
O câncer é considerado problema de saúde pública devido à alta incidência tanto nos países desenvolvidos quanto nos subdesenvolvidos. A assistência à pessoa doente em estágio avançado envolve a atuação integrada entre as equipes de saúde e de enfermagem com o paciente e com quem o acompanha. Esta pesquisa se propôs a responder à questão norteadora: como a equipe de enfermagem significa o sentido do acompanhante? Objetivou-se desvelar os sentidos da equipe de enfermagem sobre o acompanhante da pessoa hospitalizada por doença oncológica. Foram assim denominados, os familiares ou pessoas significativas vinculadas afetivamente à pessoa doente que acompanham seu caminhar no processo de adoecimento. A pesquisa, de natureza qualitativa, foi norteada pela fenomenologia, alicerçada no pensamento teórico-metodológico e filosófico de Martin Heidegger. Foram participantes doze profissionais, seis enfermeiros e seis técnicos em enfermagem, entrevistados em encontro mediado pela empatia e redução de pressupostos, ocorridos entre julho e novembro de 2014. A compreensão vaga e mediana favoreceu a elaboração do fio condutor de análise. A hermenêutica abriu possibilidades à compreensão interpretativa do ser-aí-profissional-de-enfermagem que se mostrou imerso na cotidianidade ao agir na impessoalidade, impropriedade e inautenticidade. Não se compreende como ser-com-o-acompanhante no cotidiano da prática, posto que se mostra no modo do falatório, ambiguidade, decadência e ocupação.Revela que o acompanhante dá apoio e suporte afetivo, é atencioso e carinhoso, mas também, pode atrapalhar o tratamento ao demonstrar desespero e ansiedade diante do quadro clínico, ter postura inadequada e não compreender as prioridades assistenciais. É desejável que a coparticipação e o diálogo, para além das imposições, normas ou determinações de tarefas, envolvam esta pessoa no processo assistencial e terapêutico, para que não venha a sentir que está a prestar cuidados por obrigação ou por imposição da equipe. Quando este relacionamento acontece de forma saudável, com trocas mútuas, o clima se torna favorável à inclusão e desenvolvimento do processo assistencial e a pessoa com doença oncológica pode se sentir mais segura ao perceber que recebe o apoio e assistência necessários. |