GirlPower: a representação do feminino nos quadrinhos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Coutinho Roxo, Lais lattes
Orientador(a): Silveira Júnior, Potiguara Mendes da lattes
Banca de defesa: Caravela, Gabriela Borges Martins lattes, Mello, Marisol Barenco de lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Comunicação
Departamento: Faculdade de Comunicação Social
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/6636
Resumo: Pesquisa com o intuito de confrontar o uso das personagens em quadrinhos com as representações femininas abrangentes na sociedade atual, quebrando ou reforçando padrões, explorando a inserção do discurso visual das representações, sendo essas construções discursivas observadas como um conjunto integrado a um jogo enunciativo de elementos visuais de padrões sócio históricos. A partir de como o indivíduo (leitor) se relaciona com as imagens dispostas, como a personagem é apresentada visual e narrativamente e as mudanças refletidas no mercado nessas personagens devido ao movimento feminista dentro da cultura pop, conhecido como GirlPower, que teve sua origem nos anos 90 como um slogan da “girl band” britânica Spice Girls, posteriormente seus desdobramentos como fórmula vigente para a criação de novas personagens da cultura de massa, sua consolidação nas produções audiovisuais voltadas a vários tipos de idades diferentes, e finalmente como gatilho para uma retomada nos dias atuais, vinte anos após a primeira utilização do termo. O uso dos conceitos de male gaze1 e female gaze2 aplicados a narrativa e em enquadramentos são utilizados na análise de duas histórias em quadrinhos da personagem Capitã Marvel (Carol Danvers, antes conhecida como Miss Marvel), uma sendo sua primeira edição de 1977 e a outra uma edição de 2012 para observar quais mudanças houveram durante os anos entre as edições, com as alterações sociais, políticas e mercadológicas mundiais, e se elas se adequaram ao que o movimento GirlPower se propõe como representatividade.