Terra, ciência, encantos e modos xakriabá de luta

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Dias, Lucília da Glória Alves lattes
Orientador(a): Pissolato, Elizabeth de Paula lattes
Banca de defesa: Poz Neto, João Dal lattes, Carneiro, Leonardo de Oliveira, Castro, Andrea Carvalho Mendes de Oliveira, Mendes Júnior, Rafael Fernandes
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Ciências Sociais
Departamento: ICH – Instituto de Ciências Humanas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://doi.org/10.34019/ufjf/te/2021/00029
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/13109
Resumo: Nesta tese, realizo um comentário que pretende se desenvolver o mais perto de relatos de pessoas xakriabá, tanto coletados em campo quanto em depoimentos registrados na bibliografia, nos relatórios, nos trabalhos desenvolvidos na universidade por pesquisadores e pesquisadoras xakriabá e também nas falas xakriabá que circulam na internet. É fruto de uma experiência de um ano de trabalho de campo acompanhando principalmente andanças no território (especialmente na aldeia do Barreiro Preto e imediações) e também em atos de territorializar, como nas viagens e participação no Acampamento Terra Livre em Brasília e outros momentos de luta. Desse modo, este trabalho é uma narrativa composta com inúmeras falas e seus contextos, aqui reunidos em comentário que pretendo não afastar muito dos modos de narrar dos seus sujeitos, e viso organizar para pensar modos de luta, de territorializar e sentidos-experiência da terra. A tese dialoga com a bibliografia antropológica produzida sobre os Xakriabá até o momento e se inspira no debate contemporâneo sobre políticas indígenas da “natureza” e na abordagem de cosmopolíticas indígenas (principalmente conforme De La Cadena, 2019).