Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Ávila, Maria Priscila Wermelinger
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Orientador(a): |
Lucchetti, Giancarlo
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Banca de defesa: |
Mármora, Cláudia Helena Cerqueira
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Peres, Mario Fernando Prieto
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Saúde Coletiva
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Departamento: |
Faculdade de Medicina
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/5668
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Resumo: |
O envelhecimento populacional desafia a sociedade a se adaptar para proporcionar melhores condições de saúde e qualidade de vida para os idosos. A saúde mental dos idosos está entre estas novas demandas. E relaciona-se aos recursos positivos e às estratégias de enfrentamento utilizadas para um envelhecimento saudável, como a prática de exercício físico, a resiliência e o suporte social. Pessoas com altos níveis de atividade física possuem mais resiliência e melhor saúde mental, dessa forma a atividade física é um fator promissor para ser investigado. Assim o objetivo deste estudo é avaliar a associação entre resiliência e saúde mental (depressão, ansiedade e estresse) em idosos e de que modo a atividade física influencia essa associação. Inicialmente, foi realizada uma revisão sistemática e metanálise sobre a associação de resiliência e depressão em idosos, que encontrou correlação inversa moderada entre os dois constructos (r=-0.35, 95%CI -0.41 to -0.28). Em seguida, foi realizado um estudo transversal, com idosos de 60 anos ou mais participantes de um programa para idosos no Brasil. Foram avaliados: atividade física (IPAQ), resiliência (Escala de Resiliência Psicológica) e saúde mental (Escala de Depressão, Ansiedade e Estresse - DASS 21). Foram analisadas as associações entre resiliência e saúde mental (depressão, ansiedade e estresse) entre os idosos ativos e sedentários (baseados na classificação do IPAQ), ajustando para dados sociodemográficos, funcionalidade e suporte social. 312 idosos (179 ativos e 133 sedentários) foram incluídos no estudo. Na amostra total, foi encontrada associação inversa de resiliência total com depressão e estresse. Entre os idosos sedentários, apesar de não haver associação entre resiliência total e saúde mental, houve associação inversa do componente “sentido da vida” da escala de resiliência e depressão. Já no grupo dos idosos ativos, houve associação entre resiliência total e seus componentes com depressão e estresse, mas não no componente “sentido da vida” da escala de resiliência. Os resultados sugerem que a prática de atividade física pode fazer com que os idosos utilizem mecanismos diferentes da resiliência como protetores da saúde mental. |