Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Barroso, Lorena Goretti Carvalho
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Orientador(a): |
Santana, Wedencley Alves
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Banca de defesa: |
Leal, Paulo Roberto Figueira
,
Cardoso, Janine Miranda
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Comunicação
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Departamento: |
Faculdade de Comunicação Social
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/2722
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Resumo: |
A presente dissertação visa contribuir para as reflexões acerca da participação da comunicação nas práticas sociais, uma vez que a produção de informação e o conhecimento a respeito de políticas públicas e dos espaços de participação perpassa o discurso produzido, debatido e endossado pelos grandes meios de comunicação. Desta forma, discute-se a interface da comunicação com a saúde e a abertura de perspectivas para os estudos do campo compósito da Comunicação e Saúde, o qual é marcado por disputas de sentidos em que a centralidade e a potencialidade de alcance da mídia configuram a comunicação como importante zona de diálogo em função da amplitude das políticas públicas de saúde. A Constituição Federal de 1988, ao incorporar algumas deliberações da 8ª Conferência Nacional de Saúde (CNS), estabeleceu a garantia da saúde como direito de todos e dever do Estado tendo como marcos a criação do Sistema Único de Saúde (SUS) e a instituição da participação da comunidade como uma de suas diretrizes. Nesta perspectiva, esta pesquisa propõe-se a analisar os discursos materializados nas notícias publicadas pelos jornais impressos Folha de S. Paulo e O Globo a respeito das sete Conferências Nacionais de Saúde realizadas entre 1992 e 2015 (da 9ª a 15ª CNS). A partir dos dispositivos de Análise de Discurso, verifica-se a centralidade dos meios de comunicação na mobilização de sentidos hegemônicos que tangenciam o funcionamento do Estado, tendo em vista a recorrência de formações discursivas que atribuem a ele a responsabilidade por uma suposta má gestão e um subfinanciamento da saúde pública em concomitância a discursos neoliberais. Observa-se, ainda que em menor escala, a presença de sentidos que remetem ao controle social das políticas públicas de saúde. Trata-se, portanto, de um olhar transversal a respeito das relações de poder manifestas no discurso produzido sobre a saúde por meio de mecanismos comunicativos. |