“E conhecereis a verdade”: a comunicação da mensagem religiosa ielbiana na primeira década após o centenário (2004-2014)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Figur, Elvio Nei lattes
Orientador(a): Huff Júnior, Arnaldo Érico lattes
Banca de defesa: Pires, Frederico Pieper lattes, Campos, Breno Martins lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Ciência da Religião
Departamento: ICH – Instituto de Ciências Humanas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/4791
Resumo: Para Søren Kierkegaard, a vida exige o encontro de uma verdade pela qual se possa viver e morrer. Segundo ele, a incerteza objetiva, sustentada na apropriação da mais apaixonada interioridade é a verdade, a mais alta verdade que há para um existente. Essa definição de verdade como subjetividade é, ainda, uma paráfrase da fé. Para o filósofo da religião, a verdade do cristianismo está, não na objetivação de doutrinas, mas na apropriação de seu(s) paradoxo(s) com a paixão da interioridade; no salto da fé. Decorre daí que a verdade religiosa, essencialmente subjetiva, só é efetivamente comunicada de forma indireta; por e para o indivíduo livre em sua existência. Muitas vezes, entretanto, a verdade religiosa é transformada em verdade objetiva, absoluta. É o que acontece em instituições religiosas, caso da Igreja Evangélica Luterana do Brasil (IELB), em que o ideário de proclamação baseia-se na premissa de que o erro precisa ser corrigido e a verdade proclamada. Tal realidade, observada claramente na atuação comunicacional midiática, revela forte tendência à racionalização da fé em detrimento da subjetividade do existente em busca de sentido último.