Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Figur, Elvio Nei
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Orientador(a): |
Huff Júnior, Arnaldo Érico
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Banca de defesa: |
Pires, Frederico Pieper
,
Campos, Breno Martins
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Ciência da Religião
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Departamento: |
ICH – Instituto de Ciências Humanas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/4791
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Resumo: |
Para Søren Kierkegaard, a vida exige o encontro de uma verdade pela qual se possa viver e morrer. Segundo ele, a incerteza objetiva, sustentada na apropriação da mais apaixonada interioridade é a verdade, a mais alta verdade que há para um existente. Essa definição de verdade como subjetividade é, ainda, uma paráfrase da fé. Para o filósofo da religião, a verdade do cristianismo está, não na objetivação de doutrinas, mas na apropriação de seu(s) paradoxo(s) com a paixão da interioridade; no salto da fé. Decorre daí que a verdade religiosa, essencialmente subjetiva, só é efetivamente comunicada de forma indireta; por e para o indivíduo livre em sua existência. Muitas vezes, entretanto, a verdade religiosa é transformada em verdade objetiva, absoluta. É o que acontece em instituições religiosas, caso da Igreja Evangélica Luterana do Brasil (IELB), em que o ideário de proclamação baseia-se na premissa de que o erro precisa ser corrigido e a verdade proclamada. Tal realidade, observada claramente na atuação comunicacional midiática, revela forte tendência à racionalização da fé em detrimento da subjetividade do existente em busca de sentido último. |