Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Chaves, Gilmara Cristina Jaques
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Orientador(a): |
Ribeiro, Mário Sérgio
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Banca de defesa: |
Bressan, Josefina
,
Mendes, Ana Paula Carlos Cândido
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Saúde Brasileira
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Departamento: |
Faculdade de Medicina
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/4610
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Resumo: |
O objetivo deste trabalho exploratório foi investigar a prevalência de Compulsão Alimentar Periódica, Síndrome Depressiva, Síndrome Ansiosa e Insatisfação corporal, bem como verificar suas possíveis associações entre si, ao consumo de psicoativos, a outras variáveis sócio-demográficas e comportamentais entre 1.590 universitários do 1º e 7º períodos de todos os cursos de graduação da Universidade Federal de Juiz de Fora. O questionário aplicado na pesquisa foi semiestruturado, autoaplicável, anônimo, sigiloso, contendo variáveis diversas — estudantis, demográficas, sociais, pessoais, relativas à sexualidade, comportamentais ligadas ao uso de psicoativos, estéticas, de tratamento médico, massa corporal, bem como resultados de rastreamento para compulsão alimentar periódica, depressão, ansiedade e insatisfação corporal. Foram efetivadas análises exploratórias, bivariadas e, para caracterizar o peso relativo das variáveis estudadas sobre os desfechos analisados, utilizou-se a regressão logística. Os resultados indicaram que, dentre os estudantes avaliados, foi positivamente identificado pelos instrumentos de rastreamento que: 8,2% apresentavam compulsão alimentar periódica; 3,8%, depressão; 13,9%, ansiedade e 10,1%, insatisfação corporal. Nos modelos de regressão logística desenvolvidos, observou-se que as escalas de compulsão alimentar periódica e de ansiedade associaram-se significantemente à presença de depressão e de insatisfação corporal. As escalas de depressão e de insatisfação corporal associaram-se à presença de compulsão alimentar periódica e de ansiedade. Os universitários com Índice de Massa Corporal elevado tiveram maior probabilidade de apresentar compulsão alimentar periódica e insatisfação corporal e, os que usaram psicoativos sob prescrição médica, de desenvolver compulsão alimentar periódica e depressão. As mulheres foram vulneráveis aos quadros de ansiedade e de insatisfação corporal e, aqueles que mencionaram sentir-se nunca ou raramente felizes, aos de depressão e de ansiedade. Universitários que relataram fazer tratamento para alguma doença crônica e com renda familiar de até 10 salários mínimos apresentaram maiores chances de ter ansiedade e, os possíveis dependentes alcoólicos, de ter depressão. Finalmente, os que mencionaram ser o abdome a parte do corpo de que menos gostavam, que tinham vontade de fazer cirurgia plástica e que cursavam disciplinas da saúde foram suscetíveis à insatisfação corporal. |