Avaliação do volume ósseo para enxerto da tuberosidade da maxila

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Paiva, Adriana Araújo de Oliveira lattes
Orientador(a): Assis, Neuza Maria Souza Picorelli lattes
Banca de defesa: Maior, Bruno Salles Sotto lattes, Carvalho, Alexandre Marcelo de lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Clínica Odontológica
Departamento: Faculdade de Odontologia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://doi.org/10.34019/ufjf/di/2022/00203
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/14555
Resumo: O osso autógeno representa o padrão ouro paras as reconstruções de defeito ósseo devido suas propriedades de osteoindução, osteocondução e osteogênese. A qualidade e quantidade são fatores-chave que devem ser considerados no momento da escolha do sítio doador de enxerto. As regiões doadoras de enxerto intrabucal, apesar de fornecer uma quantidade menor de enxerto, são consideradas uma alternativa para uma variedade de procedimentos reconstrutivos de defeitos menores na região maxilofacial. Entre as regiões doadoras de enxerto intrabucal, a tuberosidade da maxila tem ganhado destaque devido à quantidade de enxerto que pode ser removida deste local com menor grau de comorbidade. Neste sentido, o presente estudo tem como objetivo avaliar o volume de osso da tuberosidade da maxila a partir de imagens de tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC) e analisar se há uma correlação entre a varável BV/TV entre os grupos, lados e idade. Foram incluídos neste estudo, 60 imagens de TCFC da tuberosidade da maxila de 30 homens e 30 mulheres de ambos os lados. As imagens foram avaliadas com o auxíliodo Software ImageJ que forneceu a taxa de volume ósseo (BV/TV) de cada região analisada. Os dados foram tabulados e submetidos a análise estatística comparando o valores da taxa de BV/TV em relação ao sexo, idade e lados. Verificou o efeito significativo da idade (F = 8.06, p = 0.0059) e uma interação significativa entre idade esexo (F = 4.15, p = 0.045). Não foi verificado efeitosignificativo da lateralidade na variação da taxa BV/TV (F = 0.98, p = 0.325). Conclui-se que a quantidade de osso na tuberosidade da maxila representada pela taxa de BV/TV está direta diretamente relacionada com o sexo e com a idade, e que uma maior proporção de volume ósseo pode ser encontrada no sexo masculino e uma menor proporção em mulheres com idade mais avançada. Embora as imagens de TCFC quando avaliadas no Software ImageJ possam fornecer uma taxa de volume ósseo BV/TV na tuberosidade da maxila, mais estudos devem ser realizados a fim de descrever outros parâmetros que possam interferir diretamente na proporção de osso disponível nesta região.