Avaliação das dimensões ósseas alveolares em relação ao posicionamento radicular de dentes anteriores em maxila

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Ferreira, Isabela Celine do Carmo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/13881
Resumo: Estudos demonstram maior instabilidade das paredes ósseas vestibulares dos dentes com maior reabsorção após a extração dentária. Fenômeno este, que pode estar relacionado à menor espessura óssea desta região, podendo ter grandes implicações clínicas. O comprimento e a posição sagital da raiz, além da morfologia óssea da região devem ser avaliados, sendo a utilização da Tomografia Computadorizada de Feixe Cônico (TCFC) um importante recurso de imagem. O objetivo geral do presente estudo foi mensurar a espessura das corticais ósseas das paredes vestibular e palatina em região anterior de maxila, por meio de imagens de TCFC. Foi realizada a seleção de imagens de TCFC de 50 pacientes (25 homens e 25 mulheres), sendo incluídos na amostra pacientes com idade entre 18 anos e 30 anos, com todos os dentes anteriores superiores (canino a canino) presentes e hígidos. Foram realizadas as avaliações por meio de mensurações perpendiculares ao longo eixo dos dentes, da espessura das corticais ósseas vestibular e palatal nos terços cervical, apical e médio das raízes de cada dente avaliado. Também foram realizadas as avaliações mensurando 6 ângulos pré-estabelecidos e espessuras entre eles. Incisivos laterais e caninos apresentaram diferença significativa entre os terços vestibulares avaliados deles mesmo e espessura palatina dos incisivos laterais apresentaram diferença significativa entre ele e os incisivos centrais e caninos. O estudo realizado reafirma a literatura existente em relação as finas corticais vestibulares presentes nos dentes anteriores em maxila. Além disso, apresenta diferenças de posicionamento e de espessuras, tanto vestibular quanto palatinas dos incisivos laterais, que podem apresentar necessidade de maior atenção em terapias ortodônticas e em reabilitações com implantes pós exodontia. O presente estudo reforça que planejamentos para intervenções em maxila anterior devem ser feitos previamente ao início do tratamento, com o auxilio de TCFC, principalmente em relação aos incisivos laterais.