Søren Kierkegaard y el amor como experiencia existencial

• Ano de defesa: 2022
• Autor(a) principal: Berrio, Adrián Camilo Herrera
• Orientador(a): Martins, Antonio Henrique Campolina
• Banca de defesa: Quaglio, Humberto , Oliveira, Rômulo Gomes de
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
• Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Filosofia
• Departamento: ICH – Instituto de Ciências Humanas
• País: Brasil
• Palavras-chave em Português: Amor; Deus; Fé; Fundamento; Liberdade; Dios; Fe; Libertad
• Área do conhecimento CNPq: CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::FILOSOFIA
• Link de acesso: https://doi.org/10.34019/ufjf/di/2022/00204; https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/14528

No presente trabalho argumenta-se que, conforme o pensamento de Søren Kierkegaard, o fundamento da existência humana é constituído pelo amor. Para mostrar essa ideia, propomos uma leitura de Kierkegaard em que se enfatiza a ideia cristã segundo a qual Deus é amor. Este princípio tomado em sua radicalidade nos mostra que o amor é liberdade, que Deus é liberdade e que é o amor que determina todos os aspectos da existência humana e que é precisamente isso que Jesus mostra nos Evangelhos. Jesus vem para mostrar que o amor como o ser humano o entende, a partir do egoísmo de suas próprias leis, é limitado. O amor cristão corrige as relações humanas e nos mostra a primazia do outro e a importância de sair de uma relação de egoísmo e seguir o mandamento de amar os outros como a si mesmo. A fé consiste em abrir-se para uma experiência do amor como categoria espiritual que refunda a existência do ser humano e sua relação consigo mesmo, com os outros e com Deus, pois justamente o que a abordagem de Kierkegaard nos mostra é que Deus é o outro.