Sobre o lúdico no ciberativismo: affordances percebidas pelas comunidades de fãs na cultura pop

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Silva, Gilson Peres Tosta da lattes
Orientador(a): Pimenta, Francisco José Paoliello lattes
Banca de defesa: Soares, Letícia Perani lattes, Monteiro, Alessandra Cristina da Silva Maia Cardoso lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Comunicação
Departamento: Faculdade de Comunicação Social
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/8593
Resumo: Observamos na contemporaneidade o desenvolvimento de novos meios de comunicação que combinam ubiquidade, imersão e velocidade impactando consideravelmente a cultura. Esses novos meios propiciam os instrumentos para uma nova configuração de trocas simbólicas em relações sociais diversas. Com isso, novas elaborações surgem e influenciam diversos âmbitos da cultura. Em contexto nacional, as constantes instabilidades políticas servem de propulsor para novas formas de ativismo político vinculadas às mídias sociais. Dentro disso, as comunidades de fãs demonstram potencial no que diz respeito ao uso da cultura pop como instrumento para um ciberativismo. O presente trabalho, embasado em uma combinação dos estudos de Marshall McLuhan com o conceito de Affordance desenvolvido por James. J. Gibson, visa analisar se as comunidades de fãs, usando conteúdos da cultura pop como forma de ativismo, podem influenciar seus membros a terem comportamentos mais ativistas social ou politicamente, seja de forma direta ou indireta. Para tal, foi feito um estudo de caso com a página Vida de Treinador, criada no Facebook por fãs da franquia Pokémon e que criam conteúdos ativistas. Este estudo foi sutentado por um questionário impessoal desenvolvido em plataforma online para o público que acompanha a página. A hipótese levantada é de que a maior parte dos seguidores consomem e compartilham conteúdos ativistas sem notar, estando vinculados principalmente à comunidade de fãs, tornando-se assim mais engajados em assuntos ativistas de modo indireto.