Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Carvalho, Vinícius da Silva
![lattes](/bdtd/themes/bdtd/images/lattes.gif?_=1676566308) |
Orientador(a): |
Reis, Ivoni de Freitas
![lattes](/bdtd/themes/bdtd/images/lattes.gif?_=1676566308) |
Banca de defesa: |
Takahira, Aline Garcia Rodero
,
Araújo Neto, Waldmir Nascimento de
![lattes](/bdtd/themes/bdtd/images/lattes.gif?_=1676566308) |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Química
|
Departamento: |
ICE – Instituto de Ciências Exatas
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/5827
|
Resumo: |
Atualmente, observamos uma crescente preocupação por parte de educadores e pesquisadores da educação química voltada para aspectos da inclusão. Diante desse público, destacamos o surdo, usuário da Língua de Sinais Brasileira (Libras), que requer atenção por parte dos profissionais envolvidos no processo da educação científica que atente para as especificidades linguísticas. Essa acessibilidade está diretamente ligada à construção de termos químicos para a Libras, ainda escassos nos dicionários oficiais. Nessa perspectiva, buscou-se nessa pesquisa investigar a construção de sinais do campo da ciência, referentes ao conteúdo de matéria e energia. A emersão de sinais a partir da Libras, foi estimulada por recursos visuais, com dois grupos de surdos, docentes de Libras, da cidade de Juiz de Fora. Em sequência, os sinais científicos criados foram trabalhados com alunos surdos da educação pública básica, por meio de um material didático de química adaptado para realidade educacional. Para verificar a aprendizagem dos alunos surdos, utilizou-se a dinâmica do Roleplaying Game (RPG), no qual é possível observar a apropriação dos sinais científicos de ocorrência natural com uso da Libras. Nesse sentido, ao entrelaçar o uso de material didático acessível com os sinais para termos químicos, foi possível acompanhar a apropriação dos sinais criados pelos alunos, bem como os meios que levaram sua modificação durante os eventos de comunicação. Entendemos na postura de educadores da área de uma ciência inclusiva a surdos, que é possível aliar estratégias metodológicas de ensino estimuladas por recursos visuais e que não se deve subestimar o fato da ausência de sinais para termos específicos de química em Libras. Acreditamos que o docente ao subestimar esse fato, poderá estar suscetível a oferecer um ensino de química defasado, ausente de possibilidades para que o surdo discuta ativamente os aspectos sociais para questões científicas. |