Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Pires, Danilo Luciano
 |
Orientador(a): |
Vasconcelos, Claudio Roberto Fóffano
 |
Banca de defesa: |
Vasconcelos, Silvinha Pinto
,
Bittencourt, Maurício Vaz Lobo
 |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Economia
|
Departamento: |
Faculdade de Economia
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/10110
|
Resumo: |
O objetivo do presente estudo foi investigar a possibilidade de assimetria nas respostas do fluxo de comércio externo brasileiro, com relação aos seus dois maiores parceiros comerciais (China e Estados Unidos da América), decorrente da volatilidade da taxa de câmbio real bilateral. Em outras palavras, este trabalho procurou investigar como o fluxo de exportação e importação entre Brasil e seus dois principais parceiros comerciais respondem às flutuações da volatilidade da taxa de câmbio com possibilidade de assimetria. Para tanto, utilizou-se a abordagem de cointegração não linear baseado no modelo NARDL - nonlinear Autoregressive Distributed Lag de Shin et al. (2014). A variável, volatilidade da taxa de câmbio foi construída com base na variância condicional GARCH (1,1) Generalized Autoregressive Conditional Heteroskedasticity de Bollerslev (1986). Os dados das séries exportações e importações englobam os anos de 2000 a 2017, corresponde aos 99 setores desagregados a dois dígitos do Sistema Harmonizado. Para os setores em que se verificou a cointegração (entre variáveis de fluxo de comércio, preço, renda e volatilidade cambial), na análise sobre as exportações brasileiras com destino aos EUA encontrou-se para o curto prazo respostas assimétricas das exportações à volatilidade cambial em 36% dos setores considerados. Para a análise de longo prazo, evidenciou-se assimetria em 9% da amostra inicial. Com relação às importações advindas dos EUA, estas apresentaram respostas assimétricas em 31% dos setores analisados no curto prazo e 14% no longo prazo. Já com relação ao fluxo comercial Brasil- China encontrou-se para as exportações 52% no curto prazo e 14% no longo prazo. E por fim, para o caso das importações, detectou-se 22% no curto prazo e apenas 5,5% no longo prazo. Portanto, parece restritivo não considerar os efeitos assimétricos na volatilidade da taxa de câmbio real bilateral na presença de modelos que abordem estudos sobre o fluxo de comércio internacional. |