Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Condé, Camila de Moraes Sarmento
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Orientador(a): |
Chebli, Júlio Maria Fonseca
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Banca de defesa: |
Marcos, Vinícius Neves
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Chebli, Liliana Andrade
,
Castellano Filho, Didier Silveira
,
Bertges, Klaus Ruback
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Saúde Brasileira
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Departamento: |
Faculdade de Medicina
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/16657
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Resumo: |
Introdução: As fístulas anovaginais (FAV) e retovaginais (FRV) são trajetos anormais que ligam o trato gastrointestinal inferior à vagina. As mulheres que sofrem dessa afecção apresentam, principalmente, a passagem espontânea de gases e fezes pela vagina. Apesar dos avanços nos tratamentos cirúrgico e clínico, não há consenso sobre a melhor abordagem terapêutica. Diante desse cenário desafiador, o laser CO2 fracionado ganha destaque como possível forma de tratamento auxiliar e a ressonância magnética (RM) da pelve como um bom recurso diagnóstico e na avaliação da efetividade da terapêutica. Objetivos: Avaliar as alterações radiológicas evidenciadas à RM da pelve antes e após o tratamento com laser, bem como a efetividade e a segurança dessa terapia para o tratamento das FAV e FRV. Materiais e Métodos: Estudo prospectivo, aberto, monocêntrico, em que 15 pacientes foram recrutadas no Hospital Universitário de Juiz de Fora, entre agosto 2018 e julho de 2022. Como critério de inclusão considerou-se a presença de FAV ou FRV clinicamente suspeita de qualquer etiologia, confirmada por RM da pelve e exame ginecológico. Antes e após 6 meses do tratamento, todas as pacientes foram submetidas a cinco sessões de laser de CO2 fracionado, com intervalo mensal, seguidas de avaliação completa por meio de exame clínico e RM. Resultados: 10 pacientes (67,7%) tiveram resolução completa dos sintomas, enquanto as demais (32,3%) relataram melhora importante. Três das quatro pacientes ostomizadas foram reanastomizadas e permanecem sem queixas. Todas as seis pacientes com doença de Crohn relataram importante melhora dos sintomas e da atividade sexual após terapia. Em sete (47%) pacientes, a remissão radiológica da fístula foi confirmada por RM e nas oito (53%) restantes foi observada melhora radiológica. Conclusão: A RM da pelve deve ser considerada um bom recurso diagnóstico, de avaliação da terapia e no seguimento das pacientes tratadas com laser de CO2 fracionado vaginal. O laser de CO2 pode ser considerado uma alternativa terapêutica complementar promissora e segura para o manejo de FAV e FRV. |