Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Rodrigo Leonardo de Sousa
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Orientador(a): |
Carrara, Ângelo Alves
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Banca de defesa: |
Almeida, Carla
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Figueiredo, Luciano |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em História
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Departamento: |
ICH – Instituto de Ciências Humanas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/2927
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Resumo: |
Esta pesquisa visa a analisar as ações dos bandos armados da Mantiqueira e Macacu. Para isso, construímos uma série de hipóteses que pudessem explicar as razões que levaram os respectivos bandoleiros a atuar por um relativo espaço de tempo em suas áreas. A quadrilha da Mantiqueira compunha-se de mestiços e ciganos. Agia nos sertões da Mantiqueira durante os anos iniciais da década de 1780. Era liderado por um cigano denominado Joaquim de Oliveira, por alcunha “Montanha”. Possuía engenhosos expedientes, sendo responsável pela morte de respeitáveis homens de negócio, como Antônio Sanhudo de Araújo, morador no Sabará. Seus membros acabaram sendo presos e sentenciados no Tribunal da Relação do Rio de Janeiro. Nos sertões das Cachoeiras de Macacu – sertões do leste – atuou o bando de contrabandistas comandado pelo lendário Mão de Luva. Assim como os “mantiqueiras”, agiu nos anos iniciais da década de 1780. Composto por brancos pobres, escravos, libertos e indígenas, este bando ocupava-se do extravio de ouro para o Rio de Janeiro, procurando, dessa forma, fugir dos registros e dos destacamentos localizados naquelas proximidades. Em geral, consideramos que a busca efetuada por diversos atores sociais por lucro e por prestígio, a litigância do aparelhamento policial, a configuração geográfica dos sertões, a ineficácia das “áreas proibidas” e os interesses privados propiciaram o relativo sucesso dos salteadores em estudo. Para finalizar, defendemos a premissa de que a violência coletiva nas Minas setecentistas não se mostrou exacerbada. Ao contrário, a ocorrência de bandoleiros ou amotinados esteve delimitada em espaço e tempo específicos. Dessa forma, problemas político-sociais e administrativos não levaram, necessariamente, a uma conjuntura de “violências” em toda a capitania mineira. |