Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Tostes, Paulo Roberto Machado
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Orientador(a): |
Rocha, Enilce do Carmo Albergaria
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Banca de defesa: |
Pereira, Edimilson de Almeida
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Jorge, Sílvio Renato
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Letras: Estudos Literários
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Departamento: |
Faculdade de Letras
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/2905
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Resumo: |
Esta dissertação propõe uma análise das imagens de espaço e tempo na escrita de Mia Couto, tendo como referência as obras Um rio chamado tempo, uma casa chamada terra (2005), A varanda do frangipani (1996), Vinte e zinco (1999) e Terra sonâmbula (1995). Estudamos nas obras analisadas como o autor (re) percorre a dimensão espaço-temporal para (re) compor e (re) propor o cenário cultural de Moçambique, em sua diversidade e complexidade. Nosso estudo aborda também os traços da colonização e o diálogo entre a tradição ocidental e as culturas orais, bem como as fragilidades que emergem desse confronto. Esse embate, entre o passado histórico e o trabalho de re-elaboração realizado pela escrita de Mia Couto, redimensiona os arquivos da História revelando-nos uma nação culturalmente híbrida, num incessante processo de deslocamento. Este estudo contribui, portanto, para mostrar a problemática histórica e cultural inerente às culturas africanas de língua portuguesa, mais especificamente da nação moçambicana, assim como os conflitos entre as tradições e as aquisições do Ocidente e da Modernidade. |