Redes sociais, eleição presidencial de 2018 e questões de credibilidade da mídia: contextos da ação militância conservadora

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Silva, Elisa de Macedo da lattes
Orientador(a): Moreira, Sônia Virgínia lattes
Banca de defesa: Coutinho, Iluska Maria da Silva lattes, Miranda Júnior, Joaquim José lattes, Oliveira, José Aparecido de lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Comunicação
Departamento: Faculdade de Comunicação Social
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/12040
Resumo: A popularização do acesso às mídias digitais, em especial as redes sociais, abriu a possibilidade de uso de espaços on-line para a disseminação de informação e opinião pelo cidadão comum (SHIRKY, 2011). Uma audiência que antes não tinha espaço de grande alcance para expor suas ideias, criticar e interagir com as informações recebidas, encontrou, na internet e nas redes sociais, um ambiente para compartilhar seus pontos de vista sobre qualquer tema, inclusive promovendo ações de propaganda eleitoral e sociológica (ELLUL, 1973), permitindo que os eleitores participassem de fato do debate público por meio de ações organizadas (coordenadas ou espontâneas) nos ambientes on-line e off-line durante o período da campanha eleitoral. Esta pesquisa tem como objetivo registrar e analisar os contextos de produção de sentido do discurso conservador na eleição de 2018, através da atuação da militância e do candidato Jair Bolsonaro (PSL). Buscar-se-á, ainda, refletir sobre o papel da mídia tradicional em tempo de internet, redes sociais e pouca credibilidade das instituições no Brasil. Em 2018, pesquisa mostrou que "três instituições no universo da representação política" estavam entre as menos confiáveis do país: 68% das pessoas declararam não ter confiança nos partidos políticos; 67% não ter confiança no Congresso Nacional; e 64% na Presidência da República (DATAFOLHA, 2018). Com isso, pretendemos aprofundar o conhecimento sobre os processos que envolveram o período eleitoral de 2018, considerando em especial a relação entre a percepção da realidade sobre o mundo por parte do público e aquela oferecida pelos meios de comunicação que dizem representá-lo.