"Isso aí é uma semântica, não uma ditadura”: as disputas no governo Bolsonaro frente à Justiça de Transição brasileira

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Gatti, Danielle Dias lattes
Orientador(a): Jardim, Fernando Perlatto Bom lattes
Banca de defesa: Paula, Christiane Jalles de lattes, Caldeira Neto, Odilon lattes, Cabrera, Carlos Artur Gallo lattes, Chaloub, Jorge Gomes de Souza lattes
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em História
Departamento: ICH – Instituto de Ciências Humanas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/18034
Resumo: A presente Tese tem como objetivo principal analisar o lugar ocupado pelas políticas públicas de memória, verdade e justiça no governo de Jair Bolsonaro e as disputas relacionadas à Justiça de Transição. Pretende-se, dessa forma, uma reflexão sobre os caminhos adotados pelo governo Bolsonaro, a partir do seu início em janeiro de 2019 até dezembro do ano de 2022, com foco, sobretudo, sobre a Comissão da Anistia e a Comissão Especial de Mortos e Desaparecidos Políticos. Avaliando as modificações ocorridas na composição do colegiado de ambas as comissões, bem como nos direcionamentos das iniciativas por elas desenvolvidas, partimos da hipótese segundo a qual as estratégias de políticas públicas de Justiça de Transição do governo Bolsonaro tiveram por objetivo o esvaziamento destes espaços como também a inversão dos aparelhos responsáveis pelas políticas de memória acerca do passado ditatorial.