Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Mudesto, Rodrigo Prado
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Orientador(a): |
Barboza Filho, Rubem
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Banca de defesa: |
Perlatto, Fernando
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Eisenberg, José
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Ciências Sociais
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Departamento: |
ICH – Instituto de Ciências Humanas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/6465
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Resumo: |
Os recorrentes questionamentos sobre a legitimidade, a relevância e o futuro das instituições políticas em todo o mundo globalizado apontam para a urgencia e importancia de revisar os estudos sobre Representação Política. Instituição universalmente reconhecida, a democracia representativa, ou regime constitucional pluralista (Raymond Aron), assume contornos específicos em cada país, tanto em relação a aspectos práticos quanto teóricos, e, quando apartada de suas condições objetivas é meramente uma formula idilica prestigiosa. A teoria política busca a comunicabilidade entre os diversos arranjos políticos nacionais, seja pela via da padronização de conceitos e métodos, seja pela via comparativa. Contudo, elaborações e experiencias locais não são completamente redutíveis a amplas abstrações civilizacionais. No que se refere ao cenário luso-brasileiro, este trabalho tem propõe que a elaboração da representação politica foi, desde suas ‘fundações’, condicionada por uma estratégia paradigmática de “conciliação política” que produziu prática e conceitualmente uma oxímara democracia oligárquica. Para tanto, recorre-se a uma analise da fortuna critica nacional sobre o tema da conciliação na política, numa tentativa de rearticula-la com: i) uma conceituação moderna de representação, ii) a compreensão adequada do impacto do momento contrarrevolucionário em que ocorreu a independência do Brasil e, iii) principalmente, com a da tradição portuguesa “consensualista”, que informava nossa primeira geração de políticos. |