Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Dias, Isabela Maddalena
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Orientador(a): |
Leite, Fabíola Pessôa Pereira
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Banca de defesa: |
Assis, Neuza Maria Souza Picorelli
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Perez, Flávia Maria de Moraes Ramos
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Clínica Odontológica
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Departamento: |
Faculdade de Odontologia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/5643
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Resumo: |
O presente estudo teve como objetivo avaliar por meio de imagens de ressonância magnética a prevalência e os tipos de deslocamentos de disco e alterações ósseas degenerativas que podem acometer a articulação temporomandibular (ATM) de indivíduos adultos portadores de sinais e sintomas de desordens temporomandibulares (DTM), verificando a correlação entre estes achados. Foram avaliadas 224 articulações de112 pacientes, de ambos os gêneros, com indicação para o exame de ressonância magnética. A possibilidade de visualizar simultaneamente o disco articular e estruturas de tecido duro da ATM por meio de um único exame permitiu verificar estas condições e a correlação entre ambas. Para isso um examinador calibrado avaliou as imagens atribuindo escores em relação ao deslocamento do disco articular e alterações ósseas degenerativas. O deslocamento do disco articular foi verificado em 58,42% das ATM avaliadas no corte sagital. O deslocamento anterior de disco com redução foi o mais frequente, ocorrendo em 67,18% dos casos de articulações com deslocamento do disco. Nos cortes coronais, o deslocamento do disco articular foi verificado em 56,65% das ATM avaliadas, sendo o deslocamento medial visto em 96% dos casos. Com relação às alterações ósseas degenerativas as mesmas foram verificadas em 53,94% das ATM analisadas. Houve correlação significativa entre o deslocamento de disco com redução e o aplainamento condilar; deslocamento de disco sem redução e o aplainamento condilar; deslocamento de disco sem redução e alterações degenerativas associadas (aplainamento e erosão; aplainamento, osteófito e erosão; aplainamento e osteófito; erosão e esclerose, aplainamento e esclerose; aplainamento, osteófito e esclerose) e deslocamento lateral do disco articular e osteófitos. A associação entre casos avançados de deslocamento de disco e a ocorrência de alterações degenerativas, enfatizam a importância das imagens por ressonância magnética tanto para um diagnóstico preciso e elaboração de um correto plano de tratamento, quanto para fins prognósticos, nos casos que o exame clínico não é suficiente para estes objetivos. |