Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Rodrigues, Gabriel Santos Cruz
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Orientador(a): |
Bizarro, Heloísa D’Avila da Silva
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Banca de defesa: |
Roque, Natália Roberta
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Nascimento, Danielle de Oliveira
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Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Ciências Biológicas: Imunologia e Doenças Infecto-Parasitárias/Genética e Biotecnologia
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Departamento: |
ICB – Instituto de Ciências Biológicas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/14489
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Resumo: |
A doença de Chagas é um grande problema de saúde, principalmente na região da América do Sul e Central e é caracterizada pela organização mundial de saúde como uma doença negligenciada, sendo sua incidência relacionada com a pobreza e apresentando uma alta taxa de morbimortalidade. A Vitamina D é um hormônio metabolizado pela pele e que pode ser suplementada pela ingestão, que apresenta diversas funções no organismo, dentrei as quais, por exemplo, a indução da calcificação óssea. Além disto, ja se sabe hoje em dia que a vitamina D tem papel importante na regulação do sistema imunológico, tendo um caráter imunosupressor e a capacidade de induzir a produção de compostos antimicrobianos. Neste trabalho avaliamos o papel da vitamina D frente a infecção experimental in vitro de macrófagos peritoniais de camundongos C57/Bl6 por Trypanosoma cruzi, durante 24 horas, sendo que para isto, estes grupos receberam também por 24 horas o tratamento com essa vitamina. Nossos resultados demonstram que a vitamina D foi capaz de inibir a formação das organelas chamadas de corpúsculos lipídicos, uma menor formação de IL-10 e um aumento na expressão de iNOS, enzima capaz de metabolizar compostos antimicrobianos e diminuir a expressão de arginase. Demonstramos também que a vitamina D é capaz de impedir a translocação do receptor nuclear PPAR-γ para o núcleo da célula. Este receptor participa da transcrição de diversos genes controladores do metabolismo lipídico e da formação de corpúsculos lipídicos, podendo ser essa a via pela qual a vitamina D capacita macrófagos a eliminar o T.cruzi. O uso de agonistas para ativação da via do PPAR-g reverte parcialmente os efeitos observados sobre estas células pelo tratamento com a vitamina D. Como consequência destas alterações, o nosso tratamento demonstrou reduzir quase que totalmente a carga parasitária nos nossos grupos tratados com vitamina D. De maneira geral, nossos dados apontam que a ação específica da vitamina D em macrófagos infectados com T.cruzi é capaz de induzir uma ação mais efetiva e específica dos mesmos para eliminação deste microorganismo, sendo consequentemente um provável fator indicador de um bom prognóstico da doença. |