Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Rômulo Gomes de
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Orientador(a): |
Roos , Jonas
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Banca de defesa: |
Dreher, Luís Henrique
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Valls, Álvaro Luiz Montenegro
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Ciência da Religião
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Departamento: |
ICH – Instituto de Ciências Humanas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/1985
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Resumo: |
Este trabalho visa analisar alguns conceitos relevantes para a compreensão de uma filosofia da religião no pensamento de Søren Aabye Kierkegaard (1813-1855), bem como a interrelação entre eles, assumindo como problemática central a relação entre ser humano particular e Deus. Embora a obra de Kierkegaard se caracterize por uma grande complexidade, este trabalho apóia-se sobre um eixo conceitual capaz de conferir uma unidade de sentido ao conjunto de seus escritos: a relação de fundamento do indivíduo em Deus no processo existencial de tornar-se si-mesmo. Este procedimento permite demonstrar a viabilidade, do ponto de vista da Ciência da Religião, de se ler a construção de uma filosofia da religião por Kierkegaard, a partir das condições necessárias para que um ser humano alcance sua individualidade efetiva. A ideia basilar deste trabalho é a de que, embora toda pessoa nasça humana, é preciso que se torne um si-mesmo, um indivíduo, pois, conforme a antropologia kierkegaardiana, a individualidade não é um dado a priori, mas a potencialidade mais específica do ser humano que só pode ser alcançada com empenho pessoal. Ela corresponde à máxima realização humana numa dimensão absoluta. Por isso, sua possibilidade está ligada a uma relação em que Deus – o absoluto – é seu único fundamento. Por meio deste trabalho, é possível inferir que Kierkegaard desenvolve uma noção própria de religião que não se restringe à dimensão cúltica nem a uma função da vida social. Trata-se de compreender a vida humana como existir diante de Deus. O modo da existência, em sua configuração necessária segundo a qualidade da relação que se estabelece com Deus, é a marca fundamental do que se pode entender por religião na filosofia kierkegaardiana. |