Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Renhe, Daniela Chaves
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Orientador(a): |
Scopel, Kézia Katiani Gorza
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Banca de defesa: |
Lima Junior, Josué Costa
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Albrecht, Letusa
,
Oliveira, Erick Esteves de
,
Rocha, Vinícius Novaes
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Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso embargado |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Ciências Biológicas: Imunologia e Doenças Infecto-Parasitárias/Genética e Biotecnologia
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Departamento: |
ICB – Instituto de Ciências Biológicas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/13048
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Resumo: |
A malária continua sendo um grande problema de saúde mundial. A ocorrência de espécies e cepas de plasmódios com distintos graus de virulência em uma mesma área torna primordial o esclarecimento dos mecanismos da resposta imune do hospedeiro nas infecções maláricas. Essa elucidação pode colaborar na elaboração de estratégias que evitem o agravamento da doença ou até mesmo a infecção. Assim, esse trabalho investigou a ocorrência da imunidade antimalárica transcendente a cepa em camundongos pré-expostos a parasitos vivos P. berghei cepa NK65 e desafiados com P. berghei cepa ANKA (PbA). Primeiramente, determinou-se a concentração do inóculo capaz de induzir malária cerebral (MC) em animais C57BL/6. Para tal, foram testados inóculos com 105 , 106 e 5x106 eritrócitos parasitados, todos os grupos apresentaram baixos níveis de parasitemia, escore clínico em declínio e óbito dentro do período esperado para malária cerebral. Diante da linearidade dos parâmetros apresentados pelo grupo que recebeu 105 eritrócitos infectados, esse foi o inóculo selecionado para realização dos experimentos. Então, camundongos C57BL/6 foram expostos uma ou duas vezes a 103 hemácias parasitadas por P. berghei NK65 (PbN). Decorridos 30, 90 e 180 dias após a última pré-exposição, os animais foram desafiados com 105 eritrócitos parasitados por P. berghei ANKA. Os animais foram, então, acompanhados diariamente a partir do 4º dia após a infecção para delineamento das curvas de escore clínico, parasitemia e sobrevivência. Foram ainda avaliados os níveis de anticorpos no soro, achados histopatológicos do tecido cerebral, os níveis de citocinas no cérebro, o índice esplênico, fenótipo de esplenócitos e as populações celulares de linfócitos T CD4+ , CD8+ e linfócitos B presentes no cérebro dos animais experimentais. Observou-se que, em média, 21% dos animais pré-expostos 1 ou 2x a PbA e 43% e 54% dos animais que foram pré-expostos a PbN, respectivamente não desenvolveram MC. Interessantemente, os níveis de sobrevivência e parasitemia permaneceram semelhantes quando o desafio foi realizado 90 dias após a última exposição, porém o grau de proteção decaiu para cerca de 20% em animais desafiados no dia 180 após a última pré-exposição. Os níveis de anticorpos IgG1, IgG2a, IgG2b e IgG3 se mostraram semelhantes entre os animais que desenvolveram MC e aqueles que foram protegidos da MC, mesmo nos desafios ocorridos nos dias 30, 90 e 180 após a última pré-exposição. A análise de citocinas pró-inflamatórias TNF-α e IFN- Ɣ, bem como da citocina antiinflamatória IL-10, mostrou níveis semelhantes entre os grupos pré-expostos e o grupo que não foi infectado, independentemente do tipo de imunização ou perfil clínico apresentados pelos animais ou, mesmo, de quanto tempo decorrido até o desafio (30, 90 ou 180 dias). Em relação ao perfil fenotípico dos esplenócitos dos animais que foram desafiados 30 dias após a última pré-exposição, a frequência de linfócitos B totais, linfócitos B naive e linfócitos T citotóxicos, se mostraram diminuídas em animais imunizados que não desenvolveram MC, quando comparados aos animais que desenvolveram MC e animais do grupo controle. Portanto, as pré-exposições a parasitos vivos de baixa virulência influenciam no desenvolvimento da MC experimental em modelo murino causada por P. berghei ANKA. |