Espaço público contemporâneo: híbridos na fronteira entre arte pública e mobiliário urbano

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Costa, Fernando Araújo lattes
Orientador(a): Colchete Filho, Antonio Ferreira lattes
Banca de defesa: Braida, Frederico lattes, Loureiro, Domingos Fernando da Silva lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Ambiente Construído
Departamento: Faculdade de Engenharia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/14208
Resumo: Através das experimentações concebidas pelos artistas modernos e maximizadas com o advento da arte contemporânea por atores polivalentes, nota-se um processo exponencial de hibridização das linguagens artísticas. A propagação de objetos híbridos na sociedade atual – sobretudo a aproximação da produção artística ao dia a dia das cidades – é, portanto, a base para o desenvolvimento desta pesquisa. Assim, foram selecionados alguns exemplares de obras artísticas cuja materialidade atua em um campo híbrido entre os mobiliários urbanos e a noção contemporânea de arte pública, ou seja, um processo de criação ativo nos/para os espaços públicos. Diferentemente do apelo plástico do design de produto, que traz consigo problemáticas e subjetividades relacionadas à apropriação dos espaços públicos, os objetos híbridos, assim denominados por nós, transitam entre a concepção eminentemente artística (arte pública) e a técnica (mobiliário urbano), introduzindo um discurso artístico socialmente engajado. Como recorte, apresentamos a produção de cinco artistas estadunidenses entre as décadas de 1980 e 2000, cuja produção consistente e duradoura de objetos híbridos os faz, recorrentemente, ser citados como casos paradigmáticos das abordagens plurais da arte pública contemporânea. Este trabalho recorre à revisão de literatura e ao estudo de caso. Conclui-se que o princípio básico da apropriação de mobiliários existentes ou a produção de novos por esses artistas é a capacidade deste produto advindo de um processo de hibridização atingir um público maior, transformando usuários e observadores do espaço público em um público ativo, imerso nas complexidades acentuadas pelos artistas.