Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Detoni, Mateus Fajardo de Freitas Salviato
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Orientador(a): |
Prezoto, Fábio
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Banca de defesa: |
Fonseca, Marcy das Graças
,
Castro, Mariana Monteiro de
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Ciências Biológicas: Comportamento e Biologia Animal
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Departamento: |
ICB – Instituto de Ciências Biológicas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/4073
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Resumo: |
Os ninhos de insetos sociais funcionam como a interface entre as colônias e o ambiente, e estudar como os fatores ambientais se relacionam com o comportamento de nidificação é essencial para compreender o sucesso desses animais em colonizar e sobreviver na área urbana. Dessa forma, este trabalho teve como objetivo estudar a relação entre a orientação dos ninhos da vespa social Polybia platycephala em áreas urbanas e a incidência de luz ambiental sobre os mesmos, além de descrever sua dinâmica de temperatura em relação ao microambiente em que estão localizados. Para a orientação e a incidência de luz, 11 ninhos foram selecionados em 2016 na cidade de Juiz de Fora, MG, sendo 11 na estação chuvosa e 11 na seca (n= 22). A orientação dos ninhos foi constatada e a incidência de luz de cada ninho foi verificada ao longo do dia (06:00h – 18:00h). Adicionalmente, seis ninhos tiveram sua orientação experimentalmente invertida e a luminosidade foi acompanhada antes e depois da inversão de forma a verificar o efeito da orientação natural sobre a exposição dos ninhos à luz. Para a dinâmica de temperatura utilizaram-se os mesmos 22 ninhos, e a temperatura dos ninhos e do ambiente foram medidas paralelamente à luminosidade. Para verificar o efeito da atividade das vespas sobre a temperatura da colônia, um ninho abandonado e uma colônia ativa foram acompanhados por 24 horas. Os resultados permitiram-nos concluir que P. platycephala apresenta uma orientação de ninhos fortemente enviesada para leste, aumentando a exposição à luz ambiental no período da manhã; são, no entanto, capazes de modificar esse comportamento para adaptar-se ao seu microambiente para otimizar essa exposição. A temperatura dos ninhos é muito relacionada à ambiente, flutuando paralelamente a esta, o que indica uma grande dependência das colônias do mesmo para sua sobrevivência. De forma geral, constatou-se que P. platycephala possui uma íntima relação com o seu microambiente, o que pode ajudar a explicar seu sucesso em colonizar áreas urbanas, mas também a torna sensível a alterações ambientais e climáticas nas mesmas. |