“Apertem os cintos”... uma viagem pelos sentidos e possibilidades do Programa de Educação Afetivo-Sexual (PEAS)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Castro, Roney Polato de lattes
Orientador(a): Ferrari, Anderson lattes
Banca de defesa: Marques, Luciana Pacheco lattes, Camargo, Ana lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Educação
Departamento: Faculdade de Educação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/3814
Resumo: Apropriando-se das características de “movimento”, “imprevisibilidade” e “inconstância” das viagens, a pesquisa teve como foco os “sentidos” e as “possibilidades” que a “presença” do Programa de Educação Afetivo-Sexual (PEAS) mobilizou em seus participantes que atuam em três escolas municipais de Juiz de Fora (MG). A dissertação apresenta as análises empreendidas a partir de alguns temas específicos: sexualidade, educação sexual, formação de identidades, produção de sujeitos, relações de poder na escola e formação docente. A referência teórico-metodológica que embasa as análises está ancorada na perspectiva pósestruturalista e nas teorizações do filósofo Michel Foucault, permitindo o fomento e a multiplicação das questões, sem o objetivo de apresentar respostas ou conclusões definitivas. As principais questões da pesquisa, que deram margem a diversas outras, foram: que sentidos são atribuídos ao PEAS por professoras e outros profissionais(as) que participam de sua “capacitação”? Que tipos de sujeitos são produzidos e o que estes sujeitos produzem nos contextos de ações do PEAS? Que possibilidades esses sujeitos vêem para o PEAS e para a educação sexual na escola? As problematizações apontam para as formas diversas pelas quais o PEAS se associa ao cotidiano da escola, incorporando-se às relações de poder presentes nesse espaço. Isso nos permite argumentar que o programa atua como tecnologia de produção de sujeitos e identidades, disponibilizando determinadas formas de compreender e vivenciar as relações afetivo-sexuais.