Oficinas pedagógicas: um instrumento de expressão da sexualidade de jovens com Síndrome de Down

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Sinhorelli, Mirian [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/192471
Resumo: Esta pesquisa tem como objetivo analisar as expressões e percepções de jovens com Síndrome de Down a respeito do afeto e da própria sexualidade. A metodologia abordada priorizou a escuta de adolescentes, tendo o afeto, sexualidade, a deficiência e a deficiência como categorias principais de análise, configurando-se como uma pesquisa qualitativa fundamentada na abordagem descritiva. Para tanto, foram realizadas três oficinas, com quatro jovens que apresentavam Síndrome de Down entre 18 e 22 anos. Os participantes frequentam o Centro de Atendimento Especializado Exclusivo, interior de São Paulo. Além da discussão, recorreu-se na confecção de desenhos e imagens em temas cotidianos, contemplando aspectos decorrentes da expressão não-verbal. A análise dos dados demonstrou a existência de uma educação sexual repressora para alguns jovens, apesar da faixa etária e constituição biológica lhes conferirem condições. Porém, a presente pesquisa apontou que muitos veem sua sexualidade de maneira positiva. Constatou-se, assim, os valores e as atitudes relacionadas ao afeto e a sexualidade podem ser transmitidos e assimilados pelas pessoas com Síndrome de Down, que favorece o aprendizado em comportamentos partilhados, tornando-os socialmente aceitos no contexto que fazem parte. Conclui-se que a limitação cognitiva, quando leve ou moderada, não impede a realização na inserção de programas referentes à educação sexual, demonstra prioridade, entendendo que a sexualidade é dimensão presente durante todo desenvolvimento humano, independe da condição cognitiva que a pessoa apresente. Destaca- se a importância de discussões que considerem a inclusão escolar de modo a favorecer a adequação de condutas relacionadas ao afeto e a sexualidade das pessoas com deficiência.