Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Gama, Gheysa Lemes Gonçalves
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Orientador(a): |
Reyna, Carlos Francisco Perez
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Banca de defesa: |
Barreto, Debora Breder
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Dutra, Rogéria Campos de Almeida
,
Pinheiro, Amanda Chaves
,
Soares, Sérgio José Puccini
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Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Ciências Sociais
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Departamento: |
ICH – Instituto de Ciências Humanas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/2598
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Resumo: |
A presente tese pretende investigar a mudança na representação da identidade cultural analisando o papel alegórico desempenhado pela estrada nos road movie brasileiros lançados entre 1960 e 2015. A hipótese revela que este grupo de obras fílmicas apresenta, num determinado momento histórico, representações de identidade coletiva (a identidade nacional), modificando-se posteriormente, para representar uma identidade fragmentada. Como resultado desse esforço observa-se a existência daquilo que presentemente estamos chamando de duas fases do road movie brasileiro: a “Viagem Física” (congrega filmes lançados entre a década de 1960 até 1998) e a “Jornada Interior” (com filmes de 1998 até 2015). O que mais diferencia essas duas fases são as alegorias assumidas pela estrada nestes road movies, que se modificam, ao mesmo tempo em que se verifica mudança na própria identidade cultural, esta última confirmada em autores como Anderson (2008); Bauman (2008, 2001, 1998) e Hall (2005). Se na primeira fase a estrada é apresentada como uma alegoria da nação e do povo brasileiro, na segunda fase, começa a representar a transformação individual, odisseia subjetiva, um espaço existencial, de transformação, que se configura como um ritual de passagem. A tese é amparada, para além dos fundamentos teóricos, na análise fílmica de seis películas: Iracema, uma transa amazônica (BODANZKY; SENNA, 1974); Bye bye Brasil (DIEGUES, 1979); Jorge, um brasileiro (THIAGO, 1988); Central do Brasil (SALLES, 1998); Cinemas, aspirinas e urubus (GOMES, 2005) e Dromedário no asfalto (VARGAS, 2014). Assim, se busca demonstrar, observando a representação de algumas características sociais e culturais presentes no cinema nacional, a real confluência entre as mudanças alegóricas nos road movies brasileiros com as transformações na construção da nossa própria identidade cultural. |