Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Castro, Carla Geovana Fonseca da Silva de
 |
Orientador(a): |
Cunha Júnior, Carlos Fernando Ferreira da
 |
Banca de defesa: |
Marques, Luciana Pacheco
,
Leal, Leiva de Figueiredo Viana
 |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Educação
|
Departamento: |
Faculdade de Educação
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/3472
|
Resumo: |
Entendendo ser o professor o sujeito protagonista em uma escola, apresentamos como objetivo desta pesquisa identificar as Representações Sociais da comunidade escolar em Cachoeiro de Itapemirim (ES) sobre o que é ser um BOM professor de Educação Física. Para tal, em um primeiro momento, fizemos um estudo-piloto com o uso da técnica de entrevistas semi-estruturadas com três sujeitos da referida comunidade escolar, sendo eles um diretor e dois professores. Nesse estudo-piloto, verificamos que a representação social do professor de Educação Física está vinculada à esportivização. Em um segundo momento, na pesquisa propriamente dita, entrevistamos vinte e quatro sujeitos, sendo eles seis pedagogos, seis professores, seis pais e seis alunos de 8ª série do Ensino Fundamental. Utilizamos três escolas públicas municipais para a seleção dos sujeitos. Uma vez coletados os dados, fizemos a interpretação e análise à luz da Representação Social, utilizando Moscovici (1978, 2001, 2003) e Jodelet (2001), além da Análise de Conteúdo proposta por Bardin (1977)e dos movimentos históricos que permearam a Educação Física (DARIDO & RANGEL, 2005). Podemos concluir que, dentre os professores e pedagogas, a abordagem esportivista foi a predominante (assim como no estudo-piloto). Já para os pais e alunos, a representação do BOM professor de Educação Física está atrelada ao educador, mediador, criativo, independente de qual conteúdo será ministrado por esse professor. A visão desses alunos corrobora a importância da abordagem crítico-emancipatória. Concluímos que ainda há muito o que se fazer na escola para evitar o continuísmo da representação do professor de Educação Física que somente ministra esportes com bola a fim de contemplarmos o anseio de nossos alunos pelo professor mediador. |