Utilização de modelos didáticos para o ensino de biologia celular para alunos normovisuais e com deficiência visual

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Fernandes, Rafael Silveira lattes
Orientador(a): Bizarro, Heloisa D’Avila da Silva lattes
Banca de defesa: Pereira Junior, Olavo dos Santos lattes, Rodrigues, Gabriel Santos Cruz
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa Mestrado Profissional em Ensino de Biologia em Rede Nacional - PROFBIO (Campus JF)
Departamento: ICB – Instituto de Ciências Biológicas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://doi.org/10.34019/ufjf/di/2022/00405
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/14724
Resumo: A biologia é definida de forma simples como a ciência que estuda a vida, além de sua relação com o meio ambiente. Esse conteúdo está presente nos Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio, sendo dividido em diferentes áreas. O estudo da biologia celular é uma das bases para o entendimento da vida, mas o tamanho microscópico da célula e suas estruturas torna o seu entendimento atrelado ao uso de ferramentas específicas de difícil acesso para o professor. Os alunos com deficiência visual, que passam por um processo de inclusão ao longo das últimas décadas, necessitam de novas estratégias para o entendimento da biologia celular e que sejam aplicadas para a melhoria da qualidade do aprendizado dos alunos normovisuais também. Com isso, essa dissertação tem como objetivo a construção e aplicação de uma sequência didática que envolva a participação de alunos normovisuais na elaboração de modelos celulares tridimensionais por meio de materiais como papelão, isopor, biscuit, dentre outros, que possam ser aplicados para o ensino de biologia celular para deficientes visuais. O uso de modelos celulares, feitos por alunos normovisuais, com materiais tridimensionais pode facilitar o desenvolvimento dos alunos com deficiência visual e fortalecer o aprendizado de todos, por meio da criação de produtos que possam compor um museu sensorial. Discussões e apresentações dos modelos ao longo das aulas servirão como evidências de aprendizagem por parte dos alunos. De forrma geral, os resultados demonstaram que o ensino de biologia celular por meio do uso de metodologias ativas proporciona um maior empenho e envolvimento por parte dos alunos, além do interesse dos alunos de participar de novos projetos em que eles fossem os protagonistas do próprio aprendizado.