Redescrição morfológica e distribuição geográfica de subulinídeos no Brasil e inferências sobre o status de conservação de espécies dos gêneros Obeliscus e Synapterpes (Gastropoda: Subulinidae)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Macanha, Flávio Lucas lattes
Orientador(a): Paula, Sthefane D’ávila de Oliveira e lattes
Banca de defesa: Ovando, Ximena María Constanza lattes, Junqueira, Flávia Oliveira lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós Graduação em Biodiversidade e Conservação da Natureza
Departamento: ICB – Instituto de Ciências Biológicas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/12480
Resumo: Em meados dos séculos XVII e XVIII muitas expedições foram realizadas, onde naturalistas estrangeiros descreveram e catalogaram a diversidade, tornando-as amplamente estudada e depositada em coleções biológicas por todo o mundo, para o reconhecimento da fauna, flora e sua história. O estudo dessas coleções faz–se necessário, pois as mesmas preservam materiais de importância histórica, taxonômica, educacional e conservacionista da biodiversidade sendo esses os maiores objetivos de uma coleção biológica. No século XXI, vivemos sob a globalização de informações e dados e, grande parte de dados gerados no passado, integram bancos de dados on-line que visam reunir estudos dispersos e coleções biológicas e assim se torna o único espaço de alocação de informações. Isso facilita a atualização e a modificação de informações sobre a diversidade e facilita o acesso por várias pessoas de diferentes locais. Com isso se tem uma disparidade entre a velocidade de incorporação de espécimes nas coleções e o tempo necessário para a realização de estudos taxonômicos e, especialmente, para a descrição de espécies novas. Gerando dessa forma um impedimento taxonômico para o real conhecimento da família. Dessa forma, o objetivo do trabalho foi o de realizar um o levantamento e a distribuição geográfica das espécies exóticas e nativas da família Subulinidae com ocorrência no Brasil, a partir de acesso de bases de dados e coleções cientificas. Para elaboração dos mapas de distribuição das espécies, os dados foram georreferenciados com o auxílio do software Google Earth Pro e confeccionados no software DIVA-GIS 7.5.0. Assim como a redescrição da anatomia interna e sua morfologia. O presente estudo resultou em um total de 825 registros das espécies exóticas, sendo 194 registros da espécie Allopeas gracile, em 15 estados e 30 municípios, Rumina decollata, com 55 registros para em seis estados e 16 municípios e para espécie Subulina octona contabilizou em 576 registros nos 22 estados e 116 municípios. As espécies A. gracile e S. octona tem distribuição ampla no Brasil sendo observado em todas as regiões, já a espécie R decollata foi encontrada só nas regiões Nordeste, Sudeste e Sul e para as espécies nativas foi registrado em 150 para os gêneros de Obeliscus e Synapterpes com distribuição nas regiões Nordeste, Sudeste e Centrooeste. O estudo sobre as espécies exóticas e nativas da família Subulinidae na coleções malacológica e banco de dados de biodiversidade proporcionou a observação de novos registros de ocorrência para espécies, bem como o melhor conhecimento sobre a sua distribuição geográfica no Brasil e a criação de futuras ações conservacionistas para as espécies nativas e manejo das espécies exóticas.