Efetividade das técnicas de recuperação após a corrida: revisão sistemática

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Silva, Christiano Vieira da lattes
Orientador(a): Felício, Diogo Carvalho lattes
Banca de defesa: Malagutti, Carla lattes, Cardoso , Jeferson Rosa
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências da Reabilitação e Desempenho Físico-Funcional
Departamento: Faculdade de Fisioterapia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://doi.org/10.34019/ufjf/di/2022/00439
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/15048
Resumo: A recuperação insuficiente do dano muscular induzido pela corrida gera prejuízos ao desempenho e repercute na assiduidade do treinamento. O objetivo dessa revisão sistemática (CRD42021253538) foi avaliar a efetividade de estratégias de recuperação após a corrida nos sinais clínicos e biomarcadores sanguíneos. Foram realizadas buscas nas bases PUBMED, EMBASE, SportDISCUS, CINAHL, Web of Science, CENTRAL, PEDro, LILACS e SCIelo até outubro de 2022. Foram incluídos ensaios clínicos randomizados que avaliaram a efetividade da massagem, crioterapia, eletroterapia, fototerapia, ventosaterapia, terapia por vibração, roupas de compressão, compressão pneumática, liberação miofascial instrumental e alongamento após a corrida. Foram considerados desfechos primários a dor, fadiga, contração isométrica, salto, torque e secundários os biomarcadores lactato desidrogenase, creatina quinase e proteina C-reativa. Os resultados foram analisados imediatamente, 24h, 48h, 72h e 96h após a intervenção. Dois pesquisadores selecionaram os estudos, extraíram os dados, avaliaram o risco de viés (Risk of Bias II) e a certeza da evidência (GRADE) de forma independente. Divergências foram equacionadas por um terceiro pesquisador A metaanálise foi realizada quando pelo menos dois estudos eram comparáveis e reportados como diferença de média padronizada e intervalo de confiança de 95%. Foi utilizado o modelo de efeito aleatório Sidik-Jonkman. As análises foram processadas no StataMP 16. Foram encontrados 20.314 estudos, foram incluídos 25 dos quais 13 foram agrupados para metanálise. Os principais resultados dessa revisão sinalizam que a crioterapia apresentou um efeito grande na redução da dor 24h e 48h após a utilização da técnica. A qualidade da evidência é muito baixa, os dados são incipientes e estudos futuros provavelmente terão impacto na estimativa do efeito.