Efetividade da ventosaterapia na dor e fadiga muscular, sensação de recuperação e desempenho de corredores recreacionais: ensaio clínico randomizado
Ano de defesa: | 2023 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciências da Reabilitação e Desempenho Físico-Funcional
|
Departamento: |
Faculdade de Fisioterapia
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | https://doi.org/10.34019/ufjf/di/2023/00111 https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/16651 |
Resumo: | Introdução: A corrida de rua atrai cada vez mais adeptos e sua capilaridade está associada a facilidade de acesso, baixo custo, abrange vários níveis técnicos e pode ser praticada em diferentes distâncias e locais. No entanto, a recuperação insuficiente do dano muscular induzido pela corrida gera prejuízos ao desempenho, diminui a assiduidade, evolução nos treinamentos e afeta a saúde mental do atleta. Na prática clínica, a ventosaterapia ganhou notoriedade nos últimos anos no processo de recuperação muscular. Objetivo: Avaliar a efetividade da ventosaterapia por cinco minutos na recuperação do músculo quadríceps de corredores recreacionais na dor muscular, fadiga muscular, sensação de recuperação e desempenho após a corrida. Método: Ensaio clínico randomizado, com período de seguimento de 72 horas. Os corredores foram aleatoriamente distribuídos em grupo experimental ou controle. O grupo experimental recebeu a ventosaterapia no músculo quadríceps e o grupo controle recebeu mobilização articular placebo no quadril e joelho após a corrida. Foram avaliados a intensidade da dor e a fadiga muscular (Escala Visual Analógica Numérica), sensação de recuperação (Escala de Efeito Global Percebido) e desempenho no salto vertical (aplicativo My Jump 2). As avaliações foram realizadas antes e após a intervenção e 24, 48 e 72 horas após a intervenção. Para estimar a diferença entre os grupos foi utilizado a equação de estimação generalizada. Resultados: Oitenta e um corredores recreacionais participaram da pesquisa. Não houve diferença significativa para a dor -0.61 (IC 95% -1.35 a 0.14), fadiga -0.38 (IC 95% -1.21 a 0.45), sensação de recuperação 0.11 (IC 95% -0.54 a 0.75) e desempenho 0.75 (-1.99 a 3.49). Conclusão: A ventosaterapia sobre o quadríceps após a corrida não melhora a dor muscular, fadiga, sensação de recuperação e desempenho o que suscita dúvidas quanto à escolha do método na prática clínica. |