Diagnóstico sorológico da brucelose bovina no município de Paraíba do Sul-RJ

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Oliveira, Marciel Assis de lattes
Orientador(a): Anjos, Virgílio de Carvalho dos lattes
Banca de defesa: Bell, Maria José Valenzuela lattes, Silva Júnior, Virgínio Pereira da lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Ciência e Tecnologia do Leite e Derivados
Departamento: Faculdade de Farmácia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/3119
Resumo: O presente trabalho teve o objetivo estimar a prevalência da brucelose em bovinos de leite do município de Paraíba do Sul no estado do Rio de Janeiro, levantando-se a presença de casos em propriedades e vacas previamente sorteadas. O número de fêmeas examinadas por propriedade seguiu o seguinte protocolo: nas propriedades com até 99 fêmeas acima de 24 meses foram coletadas 10 amostras de sangue; nas propriedades com número de fêmeas acima de 99 e com idade superior a 24 meses coletou-se 15 amostras de soro sanguíneo. Os resultados utilizando o método do Antígeno Acidificado Tamponado (AAT) revelaram uma prevalência em propriedades e rebanhos de 6,66% e 0,59% respectivamente de infectados. Isto nos possibilita afirmar que houve uma queda acentuada na prevalência da zoonose na região ao compararmos da com estudo anterior que apresentou 14,52% e 2,32% de rebanhos e animais infectados na mesma região em 2003. O número de fêmeas vacinadas com amostras B19 no município possibilitou relacionar o número de casos aos índices vacinais, ficando com uma cobertura vacinal próximo de 70% e de propriedades com vacinação regular em torno de 50%, podendo-se afirmar que o número alto de fêmeas colaborou com a queda da prevalência. Para queda adicional sugerimos a implantação de programas de educação continuada em educação agropecuária no intuito de que se entendam os riscos e importância da manutenção de rebanhos livre da doença, já que fatores de risco foram encontrados no levantamento epidemiológico como introdução de animais sem exames em plantéis e descarte inadequados de fetos abortados e restos placentários. Programas de vacinação em massa de fêmeas entre 3 e 8 meses de idade com amostra B19 devem ser incentivados para que se atinja índices vacinais acima de 80% conforme preconizados pelo PNCEBT. A partir deste ponto segue a etapa de erradicação, evitando que a zoonose se propague e contamine seres humanos, já que no município existe o hábito de consumo pela população de leite in natura e de queijos artesanais feitos de leite cru como ocorre em outras regiões do estado e do país.