Estimativa da prevalência de Brucella spp. em propriedades produtoras de queijo minas artesanal na microrregião do Serro - Minas Gerais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Duch, André Almeida Santos lattes
Orientador(a): Silva, Márcio Roberto lattes
Banca de defesa: Menezes, Liliane Denize Miranda lattes, Teodoro, Vanessa Aglaê Martins lattes, Ribeiro, João Batista lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Ciência e Tecnologia do Leite e Derivados
Departamento: Faculdade de Farmácia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
PCR
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/1825
Resumo: O objetivo desse trabalho foi estimar a prevalência de Brucella spp. em propriedades produtoras de Queijo Minas Artesanal da microrregião do Serro. Avaliou-se a presença do patógeno (presença de DNA) em queijos com períodos de maturação entre 4 e 8 dias, em temperatura ambiente, em queijarias cadastradas pelo Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), que possuem assim o aval do órgão para o comércio estadual. Os resultados das análises de Reação de Cadeia da Polimerase (PCR) mostraram que a prevalência da Brucella spp. em propriedades produtoras de Queijos Minas Artesanal do Serro foi de 30,9% (17/55). Os produtos de DNA amplificados por PCR, de amostras de queijos positivas na PCR foram sequenciados, para diferenciação entre bactérias de origem do campo ou vacinais. O sequenciamento demonstrou 100% de homologia com amostras do campo de Brucella spp. Todas as amostras de queijos foram provenientes de rebanhos testados e controlados por meio de exames sorológicos anuais para o monitoramento de Brucella spp., segundo determinação da legislação vigente, e apresentaram atestados de controles negativos de veterinários autônomos habilitados. A presença de DNA de Brucella spp. nos queijos sugere uma suposta deficiência no atual programa de controle do patógeno nesses rebanhos e que medidas de identificação e controle mais rigorosas deveriam ser adotadas como medida de segurança alimentar tanto em nível de rebanho, como na matéria prima e no produto acabado.