Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Souza, Tayene de Oliveira
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Orientador(a): |
Krempser, Paula
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Banca de defesa: |
Nunes, Michelle Darezzo Rodrigues
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Emídio, Suellen Cristina Dias
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Enfermagem
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Departamento: |
Faculdade de Enfermagem
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/17312
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Resumo: |
A vacinação é uma intervenção em saúde pública preventiva e necessária, entretanto, a dor relacionada a esse procedimento é considerada um estressor para a criança, podendo desestabilizar seu sistema, ser um fator determinante para a hesitação vacinal e afetar o seu crescimento e desenvolvimento. Intervenções não farmacológicas possibilitam a diminuição da dor durante a realização de procedimentos invasivos em crianças e bebês, como a amamentação e o uso da crioterapia associado à vibração. Porém, no que tange ao manejo da dor nessa população, há um distanciamento entre o conhecimento científico e a prática clínica. Avaliar a efetividade da amamentação e do Buzzy® como estratégias para o manejo da dor durante a aplicação da vacina pentavalente em lactentes. Pesquisa delineada na abordagem quantitativa, do tipo ensaio clínico randomizado, realizada em um setor de vacinas de uma instituição secundária de saúde, em uma cidade de Minas Gerais. Participaram da pesquisa lactentes de 2 a 12 meses que receberam a vacina pentavalente. A coleta de dados ocorreu entre maio e novembro de 2023, por meio da alocação aleatória dos participantes em quatro grupos, a saber: Grupo Controle (vacinados na rotina institucional); Grupo Experimental 1 (amamentação durante a vacinação); Grupo Experimental 2 (vacinação com o uso do Buzzy®); Grupo Experimental 3 (associação de amamentação e Buzzy®). Durante a vacinação, foi avaliada a dor nos lactentes com uso e sem o uso de intervenções não farmacológicas, após randomização. O escore de dor foi mensurado antes e imediatamente depois da vacinação, por meio da utilização da escala de dor Neonatal Infant Pain Scale e também por fatores fisiológicos: frequência cardíaca e saturação de oxigênio, medidas por oxímetro, e avaliação do tempo de choro, coloração da pele durante o choro e reflexos apresentados. A análise dos dados foi realizada através do programa estatístico SPSS, versão 23.0, comestatística descritiva e inferencial. A partir da comparação dos escores (NIPS; tempo de choro, FC, SpO2), avaliados nos lactentes participantes, constata-se que a chance de ocorrência de dor foi maior quando comparada a lactentes quenão receberam nenhuma intervenção (O.R. 5,362), seguidos pelos lactentes que utilizaram apenas o Buzzy® (O.R. 2.437) ou apenas a amamentação (O.R. 1,632). A maior eficácia foi a intervenção de associação de “amamentação e Buzzy®”. Demonstra-se a necessidade de implementação de intervenções na prática clínica de modo a minimizar a dor, a ansiedade e o estresse dos lactentes, prevenir impacto no desenvolvimento infantil e melhorar o enfrentamento nas vivências dolorosas posteriores, além de colaborar com o aumento das coberturas vacinais. |